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FBI INVESTIGA MORTE DO GALERISTA BRENT SIKKEMA E REALIZA PERÍCIA EM CASA ONDE O CRIME ACONTECEU

Vítima, de 75 anos, foi assassinada com 18 facadas em sua residência no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio

A Polícia Federal dos Estados Unidos, o FBI, começou a investigar a morte do galerista norte-americano Brent Sikkema, ocorrida em janeiro, dentro de sua casa no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. Agentes do Federal Bureau of Investigation fizeram uma perícia no local do crime, nesta segunda-feira (1º), com apoio de policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e membros do Ministério Público Federal (MPF).

Segundo as investigações da DHC, a vítima, de 75 anos, foi assassinada com 18 facadas, com a maioria das perfurações sendo no rosto e no tórax, pelo cubano Alejandro Triana Prevez. O homem confessou o crime e contou que cometeu o homicídio a mando do ex-companheiro do idoso, Daniel Garcia Carrera Sikkema.

Os agentes da especializada identificaram que Daniel contratou Alejandro para matar Brent com a promessa de pagar US$ 200 mil (cerca de R$ 1 milhão). O cubano então veio para o Brasil seguindo as coordenadas e sendo auxiliado financeiramente pelo ex-marido da vítima. Usando as chaves fornecidas pelo acusado, ele entrou na casa do galerista e o atacou a facadas.

O motivo para o crime seria a insatisfação com a pensão paga por Brent. Daniel e o galerista foram casados por 15 anos e são pais de um menino.

A Polícia Civil informou, nesta segunda-feira (1º), que realiza troca de informações com as autoridades dos Estados Unidos para auxiliar na apuração própria do FBI. Durante a perícia, os agentes norte-americanos ficaram cerca de duas horas na residência do galerista.

Em fevereiro deste ano, a DHC indiciou Alejandro, que está preso desde janeiro, como autor do homicídio e Daniel como autor intelectual e principal interessado no crime. A especializada pediu a prisão preventiva de ambos e enviou o inquérito ao Ministério Público do Rio (MPRJ), que os denunciou. A Justiça do Rio aceitou os pedidos e decretou a prisão dos responsáveis, além de tornar ambos réus pelo homicídio.

Daniel Sikkema foi preso no dia 20 de março nos Estados Unidos por acusação de falsificar o seu passaporte. Após pagamento de fiança, ele foi liberado e começou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.

Em abril, a Justiça do Rio pediu a extradição do acusado. No entanto, Daniel ainda não veio ao Brasil para ser cumprido o seu mandado de prisão.

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