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FALTA D’ÁGUA EM RUA DE DUQUE DE CAXIAS ULTRAPASSA 15 DIAS, RECLAMA MORADORA

Louça suja acumulada e plantas morrendo são alguns dos transtornos

Rio – Com a atual onda de calor que afeta o estado do Rio de Janeiro, a busca por soluções como beber água e tomar banho é mais crucial do que nunca. No entanto, na Rua Valentim Magalhães, no bairro Engenho do Porto, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, essas medidas básicas não são possíveis, pois os moradores relatam estar sem fornecimento de água há aproximadamente duas semanas.

Juliana Mariano enviou uma denúncia ao DIA, expressando o sofrimento dos residentes da rua, especialmente dos idosos como sua mãe, Nádia, de 66 anos. Segundo Juliana, o problema começou quando a Cedae era responsável pelo serviço, com a água chegando às caixas apenas duas vezes por semana. Desde que a Águas do Rio assumiu a operação, embora tenha havido melhorias, as interrupções no abastecimento persistem, sendo agora mais prolongadas do que o habitual. “Com a Águas do Rio, já tivemos falta de água, mas por períodos mais curtos, entre cinco e sete dias. Agora, já são mais de 15 dias sem água”, lamenta Juliana.

Ela relata que a família tentou resolver a situação com a concessionária, mas sem sucesso. “Eles alegam que estão realizando reparos, oferecem um prazo de 72 horas e não resolvem. Meu irmão ligou hoje (quinta-feira) para confirmar se o reparo foi concluído, e disseram que sim, mas a água ainda não voltou”, explica Juliana.

A Águas do Rio afirmou que enviou uma equipe à Rua Valentim Magalhães e identificou falhas no sistema de bombeamento da região. A empresa prometeu manutenção ainda para esta quinta-feira e garantiu que o abastecimento será restaurado gradualmente após a conclusão dos reparos. Às 21h30, quando a reportagem conversou com Juliana, a água ainda não havia retornado.

A concessionária também informou que clientes cadastrados podem solicitar caminhões-pipa pelo número 0800 195 0 195. No entanto, Juliana relatou que alguns moradores que tentaram esse recurso não receberam o atendimento prometido. Além dos problemas cotidianos, como louça suja e roupas acumuladas, Juliana destacou que a falta de água também está causando transtornos emocionais significativos para sua família.

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