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ESPECIALISTAS DO ESTADO E DA PREFEITURA DO RIO DIZEM QUE TENDÊNCIA É QUE QUALIDADE DO AR PIORE DEVIDO A FALTA DE CHUVA E FOCOS DE QUEIMADAS

Cenário é preocupante e abastecimento de água começa a ser afetado pela falta de chuva

A onda de secura que chegou ao Estado do Rio, provocada por uma combinação de fatores — em especial, a baixa umidade, a fumaça de queimadas em todo o país e a ausência de chuvas —, tem afetado a qualidade do ar, o abastecimento de água e a saúde de cariocas e fluminenses.

O boletim do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), das 17h de ontem, relativo ao monitoramento das 24 horas anteriores, informou que, das 55 estações disponíveis, quatro indicavam que a qualidade do ar estava ruim: três na Baixada Fluminense e uma em Barra Mansa. Em 27 estações, foi considerada moderada. Nessa análise, são medidos poluentes: partículas em suspensão, ozônio e dióxido de enxofre.

A situação dos próximos dias não tende a melhorar, segundo o gerente da qualidade do ar do Inea, Rafael Campos. Ao contrário.

Outra preocupação é com o risco de incêndios, considerado alto e muito alto em todo o Estado do Rio no último relatório do Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ), da Defesa Civil. A situação é pior em cidades como Barra do Piraí, Barra Mansa, Vassouras, Resende, Miguel Pereira, Seropédica, Japeri e Itaguaí.

— Houve mais focos de queimadas esta semana do que nas semanas anteriores, não há previsão de chuvas nos próximos dias e a umidade deve continuar baixa — sintetiza Rafael.

Perto dos 40ºC

Na capital, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê para hoje umidade relativa do ar mínima de 20% e calorão de 37°C, em pleno inverno. O sistema de monitoramento do ar do município do Rio, no levantamento mais recente, de 11h de ontem, revela que os moradores de Campo Grande, na Zona Oeste, eram os que mais sofriam, com o ar classificado como ruim. No Centro e em Copacabana, a qualidade era boa; e em Pedra de Guaratiba, Bangu, Irajá e Tijuca, moderada.

Assim como o colega do estado, o gerente de monitoramento do ar da Secretaria de Meio Ambiente do município do Rio, Vinícius de Oliveira, não vê perspectiva de a situação mudar a curto prazo.

— Diria que a qualidade do ar da cidade, no momento, é moderada. Mas a tendência é piorar, por causa da falta de chuvas e das ondas de calor. A situação é mais grave em locais que têm sistemas de ventilação ruins, por seu relevo, mais confinados e distantes do mar, como é o caso de bairros da Zona Oeste.

Por: Extra

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