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ESCUTA FESTIVAL CHEGA À QUINTA EDIÇÃO CELEBRANDO A CULTURA PERIFÉRICA

O corpo como um lugar de memória e a festa como produção de vida! É assim que o Instituto Moreira Salles anuncia a quinta edição do Escuta Festival, que acontece no dia 15 de fevereiro (sábado), no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB). Uma celebração à multilinguagem da arte, esta é a primeira edição que acontece fora do IMS. Na programação, oficinas de audiovisual, culinária e dança, performances, atividades infantis e atrações musicais, como DJ Renan Valle, Terreiro de Criolo e Orkestra Popular Barracão. A entrada é gratuita.

Com curadoria de Erika Tambke, do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro, Lis Freitas, do Coletivo Kambacua, e Osmar Paulino, da Uniperiferias, a edição de 2025 tem como tema central “Corpo utopia”, que nos convida a pensar: uma outra cidade é possível quando diferentes corpos criam um novo modo de existir nela?

O evento gratuito integra a série de iniciativas promovidas pelo Instituto Moreira Salles em parceria com outras instituições culturais do Rio de Janeiro, enquanto sua sede na cidade está fechada para reformas.

Para Renata Bittencourt, diretora de Educação do IMS, o diferencial do Escuta está no protagonismo da cultura e de quem a produz nos diferentes territórios da cidade.

“Esta é uma edição em que o Festival Escuta está no centro do Rio de Janeiro, na Pequena África. Com essa importante parceria com o MUHCAB, levamos o Escuta para um território muito inspirador para o IMS. Para nós há uma simbologia forte aí, já que o Escuta é um festival que busca trazer ao centro das reflexões e das ações protagonistas da cultura que atuam em circuitos variados e em territórios diversos com muita inventividade. Neste ano, depois de desenvolvermos atividades de formação e troca, aprendendo com parceiros como o Observatório de Favelas, a Uniperiferias e o Coletivo Kambacua, tudo parece desaguar nesta quinta edição do Escuta”, afirma.

A programação tem início às 11h, com a oficina “Corpo-memória”, com a artista plástica Gabriella Marinho, mulher negra e moradora de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Simultaneamente, até às 13h, acontece o encontro “Estética do corpo ? Manifestos pela contravisualidade”, com agentes das artes visuais de diversos territórios. Das 12h às 13h, a “Oficina-espetáculo trocação” ocupa a área do palco com o “Debonde”, um coletivo de artistas criadores que articula a dança com as diversas brasilidades contemporâneas.

SERVIÇO

DATA: 15/2/2025

LOCAL: MUHCAB

Endereço: R. Pedro Ernesto, 80 – Gamboa, Rio de Janeiro – RJ

Horário: 11h às 22h

Entrada: GRATUITA

Instituto Moreira Salles

Escola Escuta

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