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ENTRADA DE FUFUCA E SILVIO COSTA FILHO NÃO AMPLIOU VOTOS DO GOVERNO

Partido Progressista e Republicanos não ampliaram seu apoio ao governo Lula após assumirem ministérios

A transição do Centrão para a base aliada do governo de Luiz Inácio Lula da Silva não resultou em mudanças substanciais no comportamento político dos partidos que anteriormente apoiaram Jair Bolsonaro. De acordo com análise do jornal Globo, o Partido Progressista (PP) e o Republicanos não ampliaram seu apoio ao governo Lula após assumirem ministérios.

Em março, antes de integrarem oficialmente a base aliada, aproximadamente 55% dos deputados do PP votaram em sintonia com o governo. Após três meses de participação no governo, esse percentual apenas ligeiramente declinou para 53%. No caso do Republicanos, o índice passou de 57% para 55% no mesmo período, indicando uma estabilidade notável nas posições partidárias.

Os dados sugerem que, apesar das vitórias significativas de Lula na área econômica ao longo do ano, incluindo a aprovação de reformas importantes, o governo ainda enfrenta desafios na consolidação de uma base sólida. Aliados argumentam que a entrega de ministérios ao Centrão não eliminou a necessidade de negociações minuciosas para garantir apoio a projetos específicos.

Parlamentares do Centrão ressaltam que a contabilização do apoio não deve ser proporcional ao tamanho das siglas no Congresso, mas sim considerar os números absolutos de votos. Mesmo com a inclusão de novos ministros, como Silvio Costa Filho e André Fufuca, os índices de governismo permaneceram comparáveis aos de partidos que ocupam ministérios desde o início do mandato.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, destaca a importância do apoio em questões fundamentais, como a Reforma Tributária, e sugere que Lula poderá chamar líderes partidários para discussões mais aprofundadas. As relações entre Executivo e Legislativo enfrentaram desafios ao longo do ano, evidenciando a complexidade do novo cenário político e a necessidade de adaptação a uma dinâmica diferente nas relações governamentais.

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