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 ENTORNO DE PAES TEME IMPACTO DE ONDAS DE ATAQUES NO RIO NA ELEIÇÃO DE 2024

Nesta semana, capital fluminense parou com ataques a ônibus; atual prefeito tentará a reeleição no ano que vem

A um ano da eleição, interlocutores do prefeito carioca, Eduardo Paes (PSD), disseram à CNN que a onda de violência na capital fluminense tem gerado preocupação.

Paes tentará a reeleição no ano que vem e vê a cidade envolta em um clima de insegurança, que poderia deixar a imagem do Rio desgastada, com reflexos negativos também no turismo e na economia.

A menos de um ano para as eleições municipais, os esforços da prefeitura, no entanto, são no sentido de deixar a cidade funcional, mesmo com todos os problemas, e agir rapidamente para conter possíveis crises.

Em conversa com jornalistas, Paes disse, na quarta-feira (25), que a segurança pública não é responsabilidade da prefeitura e, sim, do governo do estado. “Nós precisamos entender que a situação no Rio é muito grave. A gente não pode minimizar o que está acontecendo. Não é um fato isolado”

Na última segunda-feira (23), 35 ônibus, quatro caminhões e um trem foram incendiados em razão da morte do sobrinho de um miliciano. No início do mês, a violência na capital fluminense já havia ganhado destaque nacional com a execução de três médicos em um quiosque — eles haviam sido confundidos por criminosos com milicianos.

Não é só o prefeito do Rio que pensa na eleição do ano que vem. O governador Cláudio Castro (PL) tem sido pressionado por parte da bancada do Rio de Janeiro na Câmara dos Deputados.

Os parlamentares, segundo apuração da repórter da CNN em Brasília Gabriela Prado, querem que Castro apresente um plano de segurança pública para o estado. A ideia é compor o documento e apresentar sugestões para que a bancada mostre ao eleitorado que a colaboração do parlamento pode ir além da destinação de emendas do orçamento.

No governo estadual, também há preocupação em relação à segurança. À CNN, o secretário estadual do Turismo, Gustavo Tutuca, disse que a violência abala o trabalho de promoção do turismo do Rio, tanto no Brasil como no mundo. “Tão importante quanto a segurança propriamente dita, é a sensação de segurança. Mas não podemos parar”.

Agora tanto Paes quanto o governo Castro concordam que não haja uma intervenção federal na capital. Mas o prefeito disse acreditar que a atuação das forças de segurança apenas nos limites do Rio de Janeiro, como propõe Castro, não é suficiente.

“Eu não defendo intervenção. Não acho que seja necessário, mas eu acho que a gente precisa das forças federais, principalmente a Polícia Federal assumindo um papel de protagonismo na política de segurança pública no Rio de Janeiro”, disse o prefeito.

Por Isabelle Saleme – CNN

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