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EM FÓRUM EMPRESARIAL DO BRICS, HADDAD DEFENDE MUNDO SEM DONOS, COM POVOS SOBERANOS

“Nós, brasileiros, acreditamos na diversidade cultural, que as oportunidades têm que ser melhor distribuídas pelo planeta”, disse ministro

Em discurso no Fórum Empresarial do Brics, na terça-feira (22), em Joanesburgo, África do Sul, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez um discurso em defesa da diversidade e do multilateralismo. A principal discussão no fórum da cúpula – que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – é a ampliação do bloco.

“Nós, brasileiros, acreditamos na diversidade cultural, que as oportunidades têm que ser melhor distribuídas pelo planeta, que os organismos internacionais precisam de alguma forma refletir esse novo contexto global em que potências emergem, em que países se desenvolvem e que modificam a face do planeta à luz da dinâmica econômica, social e política que atinge todo o globo”, disse Haddad. O discurso vai ao encontro do que tem dito o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em diversos fóruns e eventos internacionais dos quais participou.

“É portanto importante que os Brics se unam em proveito desses valores comuns, o valor da liberdade, da soberania nacional, do mundo equilibrado”, continuou Haddad no evento em Joanesburgo. “Do mundo onde não há donos, mas povos soberanos, que busca oportunidade para toda a sua gente sem nenhum tipo de distinção de raça, de etnia, de gênero, de nacionalidade, de religião e assim por diante.”

Em defesa da desconcentração da produção

Segundo o ministro, nesse contexto “não há necessidade de concentrar toda a produção em poucos estados nacionais. Até para valorização das soberanias nacionais, da diversidade cultural, que é um valor intrínseco aos Brics, é importante que haja uma diversificação e uma pulverização das atividades industriais pela segurança do planeta e perla melhoria das condições de sustentabilidade”.

Ele destacou a importância da América do Sul como uma região do planeta rica em todos os minerais necessários para “a promoção de uma transição ecológica sustentável e rápida”, considerando as exigência globais e as metas já estabelecidas em fóruns internacionais.

Nesse cenário, o Brasil “quer ser uma base e plataforma de exportação de aço verde, alumínio verde” e outros produtos importantes na chamada transição, defendeu o ministro brasileiro.

Por RBA

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