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DIANTE DE UM ADVERSÁRIO TOTALMENTE RECUADO, TREINADOR MANDA TIME PARA FRENTE E CONSEGUE VITÓRIA

A vitória do Fluminense por 1 a 0 sobre o Sampaio Corrêa pela 7ª rodada do Campeonato Carioca foi um verdadeiro jogo de paciência. Com os titulares entrando em campo pela segunda vez no ano e com o time estreando no Maracanã em 2024, o Flu se deparou com uma retranca ferrenha ao longo dos 90 minutos e só conseguiu furar o ferrolho adversário no segundo tempo, quando Germán Cano decidiu o jogo.

Para isto, o técnico Fernando Diniz mandou o time para frente, repetindo uma versão ainda mais ousada com André e Martinelli sendo os últimos homens de marcação.

Esta não foi a primeira vez que o time jogou assim, mas impressionou pela ofensividade da formação. Em determinado momento, o Fluminense ficou em campo sem zagueiros, com a dupla de volantes na defesa, com dois laterais, dois meias de articulação e com quatro atacantes.

Após um primeiro tempo em que Arias se destacou e criou as melhores oportunidades, em que Germán Cano parou duas vezes no goleiro Leandro Matheus, o gol saiu no segundo tempo com o argentino mais uma vez sendo decisivo.

A formação do Fluminense no momento do gol: Fábio; Guga, André, Martinelli e Diogo Barbosa; Renato Augusto e Ganso; Douglas Costa, Arias, Lelê e Cano.

Após muita insistência e também depois de muito girar muito a bola em busca de espaços, o gol nasceu com o aniversariante Renato Augusto, que cruzou na área. Lelê tentou cabecear a bola, que sobrou para Cano. O argentino ajeitou com categoria e encheu o pé para marcar aos 29 minutos.

Eu vi que o jogo possibilitava sermos mais agressivos. Criar chances e sairmos com a vitória. Acabou acontecendo”

— Fernando Diniz

Com a vantagem no placar, Guga sentiu dores nos minutos finais e deu lugar a Antônio Carlos, em uma opção de Diniz em voltar com um jogador de defesa para assegurar o resultado.

No ano passado, quem acompanhava os jogos do Fluminense, tinha a convicção de que André seria recuado no segundo tempo para a saída de um zagueiro caso o time precisasse de gols. Depois da conquista da Conmebol Libertadores, Diniz ensaiou no Brasileirão um time com André e Martinelli na última linha defensiva.

Por Gustavo Garcia

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