DESEMPREGO CAI NO 4º TRIMESTRE IMPULSIONADO PELO DESEMPENHO DA REGIÃO SUDESTE
As comissões especiais mistas do Congresso Nacional, que analisam as medidas provisórias 664 e 665, que tratam das mudanças nas regras para acesso a benefícios trabalhistas como seguro-desemprego, seguro-defeso e pensão por morte, aprovaram nesta quarta (25) a convocação de audiências públicas para debater o assunto; a primeira audiência será no próximo dia 7, quando a comissão da MP 664, que muda as regras para acesso à pensão por morte, vai ouvir especialistas de institutos governamentais e sindicais
As comissões especiais mistas do Congresso Nacional, que analisam as medidas provisórias 664 e 665, que tratam das mudanças nas regras para acesso a benefícios trabalhistas como seguro-desemprego, seguro-defeso e pensão por morte, aprovaram nesta quarta (25) a convocação de audiências públicas para debater o assunto; a primeira audiência será no próximo dia 7, quando a comissão da MP 664, que muda as regras para acesso à pensão por morte, vai ouvir especialistas de institutos governamentais e sindicais (Foto: Valter Lima)
De acordo com dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), a taxa de desemprego na região Sudeste passou de 7,5% para 7,1%. As demais regiões do país, Nordeste (10,4%), Norte (7,7%), Centro-Oeste (5,8%) e Sul (4,5%), mantiveram taxas relativamente estáveis em termos estatísticos.
Ao analisar o desemprego nos estados, o IBGE observou que apenas o Rio de Janeiro (de 10,9% para 10%) e o Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%) registraram quedas estatisticamente significativas. Em contrapartida, Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%) apresentaram aumento na taxa de desemprego.
No quarto trimestre de 2023, o número de desempregados no Brasil chegou a 8,1 milhões, indicando uma melhoria na situação do emprego. Analistas ouvidos pela Folha de S. Paulo, atribuem o comportamento positivo do Produto Interno Bruto (PIB) como um indutor para a geração de empregos e a redução do desemprego no ano passado.
Além disso, a saída de parte da população do mercado de trabalho, impulsionada pelo envelhecimento da população e benefícios sociais, pode ter contribuído para a diminuição da taxa de desocupação.