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DENÚNCIA DO MUSP-NI: GESTÃO CAÓTICA DA SAÚDE PROMOVIDA PELAS OSS DEIXAM CENTENAS DE SERVIDORES ESTATUTÁRIOS VULNERÁVEIS

Falhas Sistêmicas, Desrespeito aos Servidores e Omissão da Prefeitura e Câmara Municipal ameaçam a vida da população em ano eleitoral

Nova Iguaçu, RJ – A gestão da Saúde em Nova Iguaçu se transformou em um verdadeiro campo minado para seus servidores e para a população em geral. A implementação precipitada de novos sistemas de registro de ponto, atrelada à mudança na gestão da pasta para Organizações Sociais (OSs), gerou um caos incontrolável, com falhas técnicas que ocasionaram descontos indevidos nos contracheques dos funcionários, mesmo em dias de trabalho comprovado.

Sem noção e perdidos:

“Sistema de registro de ponto: A falta de informações fidedignas por parte do registro do equipamento, das coletas de dados da biometria após implantadas, o novo equipamento, aconteceu divergências de informações, e com isso os cadastros de alguns funcionários estatutários sumiram do sistema, não computando dias trabalhados, consequentemente veio o prejuízo da folha de pagamento no final do mês. Questionado, o gabinete do prefeito confirmou o erro, alegando quedas de energia, gerando falhas nos equipamentos. “Será que houve falha em todo sistema de informação por falta de energia? , questionou o Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Nova Iguaçu (MUSP-NI).

Desorganização Sistêmica e Falhas de Comunicação: Uma Bomba-Relógio para os Servidores

A transferência da gestão da Saúde para as OSs, IMAPS, NOVA ESPERNAÇA, IDEAS e IMP, tendo início em dezembro de 2023, ano em que foi feita de forma desorganizada e sem a devida comunicação com os servidores.

O resultado: Falhas sistêmicas nos novos sistemas de registro de ponto, que geraram descontos indevidos nos contracheques dos funcionários, causando enorme prejuízo financeiro e insegurança, com a redução de valores a receber.  Antes das OSs, todos recebiam sem nenhum problema no contracheque mensal. Atualmente, dezenas de funcionários estão na mesma situação, e sem coragem de cobrar seus direitos por medo de denunciarem e sofrerem retaliações.

Negociações Salariais Empacadas: Desvalorização e Desrespeito aos Profissionais da Saúde

Enquanto os servidores da Saúde se deparam com um sistema falho e descontos indevidos, a Prefeitura de Nova Iguaçu se recusa a negociar um reajuste salarial justo para a categoria. Ao contrário dos demais servidores municipais, que receberam reajuste de 5,26% em abril, os profissionais da Saúde estão sendo desvalorizados e desrespeitados, sem perspectiva de recomposição das perdas inflacionárias de anos de uma politica de desvalorização do servidor concursado.

Falta de transparência e precarização das relações de trabalho:

Profissionais de nível superior, estão sendo cooptados a solicitarem licenças sem vencimentos, para ocupar funções que o estatutário já ocupava, no modelo de Pejotização com perdas de garantias trabalhistas, ademais, qualquer forma de contratação por estas organizações sociais devem ser balizadas pela impessoalidade e pela transparência publica, o que parece não ter ocorrido.

Politicas de saúde e segurança do trabalhador não são prioridades na gestão do prefeito iguaçuano:

Haja vista, que os profissionais da área da saúde ficam expostos a riscos de origem física, química e biológica, e o legislador municipal e o executivo municipal, não regulam leis para em favor dos funcionários públicos de nova Iguaçu

– Vale-alimentação, insalubridade, auxílio transporte insuficiente, além do plano de cargos, carreira e vencimentos, iniciado na gestão da ex-prefeita Sheila Gama, e logo em seguida ficou no esquecimento. O grupo (MUSP-NI) cobra mais ações por parte da câmara de vereadores em fiscalizar os atos do executivo.

Ano Eleitoral: População Exige Respostas e Soluções Imediatas

“A situação na Saúde de Nova Iguaçu se torna ainda mais crítica em um ano eleitoral. A população, ciente do sofrimento dos servidores e da ineficiência da gestão municipal, cobra respostas e soluções imediatas das autoridades. A falta de diálogo e a omissão da Prefeitura e Câmara Municipal diante dos problemas geram revolta e indignação, colocando em risco a saúde da população e a credibilidade do governo municipal.”

Por: Arinos Monges

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