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DE OLHO NOS MAIS JOVENS, BIDEN VAI BUSCAR ELEITORES NO TIKTOK, MAS RECEBE ENXURRADA DE CRÍTICAS

Apesar de tentativas de engajamento com a geração Z, presidente enfrenta resistência por questões políticas e de segurança; obstáculos incluem apoio dos EUA ao genocídio em gaza

A campanha do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mergulha em uma empreitada para estabelecer conexão com a geração Z através do TikTok, uma missão repleta de desafios e críticas. Enfrentando obstáculos que vão desde a controvérsia em relação ao apoio dos EUA a Israel, que vem promovendo o genocídio em Gaza até a intenção do presidente em banir o aplicativo de origem chinesa, a iniciativa visa conquistar dezenas de milhões de eleitores mais jovens em uma plataforma onde os ganhos são difíceis de mensurar.

De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, aos 81 anos, Biden entrou na plataforma chinesa no mês passado, numa tentativa de dialogar com eleitores com menos de 30 anos, um grupo que tem sido desafiador para sua gestão conquistar. No entanto, o feedback da plataforma, que conta com mais de 150 milhões de usuários nos EUA, trouxe à tona uma série de questões espinhosas que permeiam a tentativa de engajamento eleitoral do presidente.

O TikTok, que se tornou uma fonte dominante de notícias e discursos políticos, é utilizado por 56% dos adultos americanos entre 18 e 34 anos. Desde sua entrada na plataforma, a campanha de Biden postou dezenas de vídeos para menos de 300 mil seguidores acumulados pelo presidente. No entanto, enfrentam-se comentários sarcásticos e críticas sobre diversas questões, desde a idade do presidente até sua política externa.

Uma das principais barreiras é a postura do presidente em relação ao TikTok em si. Biden já declarou que considera a plataforma uma ameaça à segurança nacional, alinhando-se à legislação que visa forçar o TikTok a cortar laços com sua empresa-mãe chinesa, a ByteDance, sob pena de ser banido nos EUA. Essa posição, que irritou até mesmo seus jovens apoiadores mais fervorosos, reflete um dilema político intrínseco à sua tentativa de alcançar a geração Z.

Os vídeos postados pela campanha frequentemente enfrentam reações negativas, com usuários aproveitando para criticar políticas do governo, como o apoio a Israel durante a ofensiva contra Gaza. A presença de imagens e vídeos de guerra na plataforma intensifica as discussões, levando alguns usuários a expressarem sua desilusão com Biden e a desconfiança em relação à eficácia de sua administração.

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