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CULTURAS DO CENTRO DA TERRA

Drama humano na catástrofe climática recorrente no País e no Mundo

Com o aumento do aquecimento global que assola as vidas das populações pelo mundo, teve nos últimos dias sérias consequências catastróficas na região Sul do Brasil, em especial no Rio Grande do Sul.

O planeta vem sofrendo transformações climáticas em função do gradativo aumento de resíduos tóxicos que são jogados nos mares e rios, índices altíssimos de poluição no ar e desmatamentos de grandes áreas que vão ser cultivadas plantações do agronegócio.

Por mais que o avanço tecnológico tenta trazer um bem-estar para a coletividade, temos que trabalhar de modo sustentável para não ferirmos o nosso habitat. O projeto new liberal contribuiu muito para que o Estado/Nação se tornasse mínimo, deixando o poder público sem mecanismos plausíveis para agir nas horas de pandemias, desastres climáticos…

Essa crise se agrava com essa nova onda internacional de governos de extrema direita, que aprofunda ainda mais esse status quo.

O projeto do estado forte pregava o bem-estar social que no século passado começou a desaparecer com a ofensiva da iniciativa privada assumindo setores que até então eram papel do estado.

Sobre a tragédia humana que está em curso no Rio Grande do Sul, já é recorrente. Em setembro de 2023 já havia ocorrido chuvas, principalmente no vale do taquari, que deixou a cidade de Muçum submersa.

Essa tragédia climática que está acontecendo é a maior da história do estado,

atingindo o vale do Taquari (as cidades de Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Lajeado…).

Na Serra gaúcha está havendo rompimento de barreiras. As águas estão descendo para o rio Taquari que vai para o rio das Antas que vai desaguar no rio Guaíba.

Esse último rio mencionado banha a zona central da capital e o bairro da cidade baixa onde viveu a maior referência da música gaúcha, Lupicínio Rodrigues.

Daqui para adiante vamos ter que conviver com essa instabilidade climática.

O poder público vai ter que montar um gabinete de crise climáticas permanente visando amenizar as tragédias anunciadas, fazendo obras e reeducando a população para ajudar preservar o meio ambiente, que começa com um “simples’’ papel não jogado no chão da via pública.

O atual quadro dessa crise climática é: no Norte/Amazonas ventos frios, no

Sudeste e Centro-Oeste, clima quente e seco bloqueando a frente fria que vem do Sul, e na Região Sul frente fria com fortes rajadas de vento e chuva.

Porto Alegre já está de prontidão.

Por AMAURY OLIVEIRA

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