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CONHEÇA A BOLA CRIADA POR CRIANÇAS QUE VIROU SINÔNIMO DE ESPERANÇA EM CAMPO DE REFUGIADOS NA ÁFRICA

Garotos produzem bolas com materiais recicláveis e tentam vendê-las para gerar renda e melhorar realidade; reportagem do ge esteve no Malawi e apresenta como o esporte está inserido no dia a dia das pessoas que vivem no campo de refugiados Dzaleka

Em uma viela de terra no campo de refugiados Dzaleka, no Malawi, crianças criam bolas de futebol com materiais recicláveis, como plástico e pano. Usando uma bexiga e uma seringa improvisada, elas enrolam os resíduos e finalizam a bola com uma corda fina. Logo, a nova bola é chutada pelas ruas, mostrando a importância do futebol para elas, não apenas como diversão, mas como um sonho e uma potencial fonte de renda.

Desde o início do mês, as crianças estão produzindo bolas em maior quantidade para vendê-las, incentivadas por uma fotógrafa brasileira, Míriam Ramalho, que visitou o campo como voluntária da Fraternidade Sem Fronteiras. Ramalho ficou impressionada com o talento dos garotos e comprou duas bolas, o que gerou grande alegria entre eles. A ideia de vender as bolas para gerar renda tomou forma com o apoio de outros voluntários, e uma campanha foi organizada para financiar a produção e melhorar a qualidade das bolas.

O campo de refugiados Dzaleka, situado no Malawi, é um dos lugares mais pobres do mundo, com uma realidade difícil, mas também repleto de potencial. As crianças no campo não apenas praticam esportes como futebol e basquete, mas também recebem apoio educacional da Fraternidade Sem Fronteiras, que mantém a Ubuntu Nation School. A escola oferece diversas modalidades esportivas e é um exemplo de como o esporte pode transformar vidas, promovendo saúde física e mental e incentivando o desenvolvimento pessoal.

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