CONFLITO ENTRE ISRAEL E IRÃ ATINGE NOVO PATAMAR MILITAR E ELEVA TENSÃO EM TODO O ORIENTE MÉDIO
O confronto direto entre Israel e Irã ganhou novos contornos nesta sexta-feira (13), após a ofensiva israelense batizada de Operação Rising Lion. Nas primeiras horas do dia, aviões da Força Aérea de Israel realizaram bombardeios contra instalações nucleares e bases da Guarda Revolucionária iraniana, além de infraestruturas energéticas estratégicas. Entre os alvos atingidos estão locais nas cidades de Natanz e Esfahan, pontos sensíveis do programa nuclear do Irã.
O governo israelense confirmou que a operação visava “prevenir ameaças existenciais”, após semanas de escalada verbal e movimentações militares. Fontes iranianas, no entanto, classificaram o ataque como uma “agressão aberta” e prometeram uma “resposta devastadora”.
Em reação, o Irã lançou uma série de mísseis balísticos e drones contra o território israelense, atingindo áreas em Tel Aviv, Haifa e posições militares no norte do país. A ação gerou alarmes de defesa aérea e levou milhares de civis a buscarem abrigos. Autoridades israelenses relataram danos materiais, mas não confirmaram vítimas fatais até o momento.
A escalada bélica já altera o equilíbrio regional. O Líbano e a Síria estão em alerta máximo, enquanto forças norte-americanas no Golfo Pérsico reforçaram posições defensivas. A possibilidade de envolvimento de grupos aliados ao Irã, como o Hezbollah, aumenta o risco de expansão do conflito por toda a região.
No plano internacional, cresce a pressão por uma contenção imediata. A ONU, liderada por António Guterres, voltou a pedir diálogo urgente. Já os mercados financeiros refletem o temor de uma guerra prolongada: o petróleo disparou, bolsas caíram e investidores buscam ativos de segurança.
Por Gazeta Rio