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CHUVAS NO RIO: SETE CIDADES PERMANECEM SOB RISCO ALTO E UMA SOB RISCO MUITO ALTO

Até o momento, são oito mortes confirmadas pelo Corpo de Bombeiros em decorrência das chuvas.

A cidade de Bom Jesus do Itabapoana, no Norte do Estado, está com risco muito alto para novos transbordamentos e alagamentos nesta segunda-feira (dia 25), segundo a Defesa Civil do Estado do Rio. Esse é o nível mais alto numa escala de cinco.

Já a as cidades de Campos, Cardoso Moreira, Italva, Itaperuna, São Francisco do Itabapoana, São João da Barra e Laje do Muriaé estão com risco alto, segundo o último boletim.

Até o momento, são oito mortes confirmadas pelo Corpo de Bombeiros em decorrência das chuvas, sendo quatro em Petrópolis e duas em Teresópolis, na Região Serrana; uma em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos; e uma em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Na manhã desta segunda, o nível do rio Itabapoana apresentou redução após transbordar durante o temporal no Norte do Estado. O rio Muriaé, na mesma região, está em alerta. Já o rio Saracuruna, na Baixada Fluminense, está em alerta máximo. As informações são do Instituto Estadual do Ambiente.

Ao todo, há quase 800 pessoas fora de casa por conta das chuvas. Foram mais de 250 ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros e 160 pessoas resgatadas com vida até agora. Onze escolas da rede estadual não vão funcionar nessa segunda-feira, sendo a maioria no Norte e Noroeste do Rio.

Situação na região serrana segue preocupante

As cidades de Petrópolis e Teresópolis, na Região Serrana, estão com risco muito alto pra deslizamentos de terra, segundo a Defesa Civil do Estado do Rio. Esse é o nível mais alto numa escala de cinco. Os municípios registraram seis das oito mortes em decorrência das chuvas durante o fim de semana, sendo quatro em Petrópolis e duas em Teresópolis.

No sábado (dia 23), no bairro Independência, os bombeiros, com o auxílio de um cão farejador, realizaram o resgate de uma menina de 4 anos. Ayla sobreviveu sob os escombros durante 16 horas. O pai dela, identificado como Douglas José, de 25 anos, que, segundo testemunhas, usou o corpo como escudo para protegê-la durante todo esse tempo, não resistiu e morreu. Além de Douglas, a mãe, o irmão e a avó da menina também morreram.

Já a cidade de Teresópolis registrou duas mortes, sendo uma criança de sete anos e um adolescente de 16, na localidade da Coreia, no bairro Meudon, após o desabamento de uma casa.

Por Eric MirandA

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