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CÂMARA DEFINE PARTIDOS QUE ASSUMIRÃO COMANDO DAS COMISSÕES PERMANENTES

Quarta-feira de instalação de comissões permanentes na Câmara. Isso um mês e meio depois do início do ano legislativo. O atraso se deve à falta de acordo e às disputas internas. Na prática, a instalação é a escolha do presidente do colegiado. Ela é feita com base na proporcionalidade e no resultado da última eleição. Quanto maior o bloco, maior é a preferência na escolha.

Uma das mais disputadas – considerada a mais importante – é a Comissão de Constituição e Justiça, que ficou com o União Brasil. Será presidida por Paulo Azi, deputado da Bahia. Com isso, o MDB deve assumir a Comissão Mista do Orçamento. É que há um acordo entre os dois partidos para se alternarem no comando das duas comissões. O União Brasil ficou também com as comissões – Educação e Integração e Desenvolvimento Regional.

O PL, que é o maior partido da Casa e é do ex-presidente Jair Bolsonaro, ficou com cinco comissões. Entre elas, a de Relações Exteriores – alvo de disputa nas últimas semanas. Eduardo Bolsonaro era o indicado, mas ao entrar de licença e ir para os Estados Unidos, a presidênca da comissão caberá ao deputado Zucco. Além disso, o partido ficou com as comissões de Saúde, Segurança Pública, Agricultura e Turismo.

A segunda maior bancada da Casa, o PT, ficou com três: Cultura; Direitos Humanos e de Finanças e Tributação. MDB e Republicanos ficaram com duas comissões cada. O restante dos partidos ficou com uma comissão cada um.

O presidente é eleito para um mandato de dois anos.

por Priscilla Mazenotti – Rádio Nacional

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