BONDE DA INCLUSÃO: ALUNOS DE QUEIMADOS VISITAM PÃO DE AÇÚCAR
Cerca de 45 pessoas conheceram o cartão-postal do Rio que ficará pra sempre na memória dos estudantes
Um dia de muito conhecimento, diversão e alegria para os alunos da rede municipal de ensino de Queimados. Cerca de 40 estudantes do Centro de Atendimento Educacional Especializado de Queimados (CAEEQ) e da Escola Municipal Luiz de Camões trocaram, nesta terça-feira (21), a sala de aula por um dos cartões-postais mais visitados do mundo, o Parque Bondinho Pão de Açúcar, na Urca, Zona Sul do Rio.
A ideia do passeio inclusivo é proporcionar aos alunos novas aprendizagens, estimular a sensibilização ambiental de maneira lúdica. Durante a visita, eles exploraram temas como ciências, biologia, história e geografia. Além disso, os estudantes tiveram a oportunidade de andar pela primeira vez de bondinho, ver de perto animais silvestres, como o mico, e aprenderam sobre a vegetação, as praias e outros pontos históricos da cidade maravilhosa.
Marcelo Cortes, aluno do CAEEQ, de apenas 11 anos, afirmou ter aprendido coisas que nunca tinha visto antes: “A sensação de andar no bondinho pela primeira vez foi muito diferente; eu nunca tinha experimentado isso. Fiquei com as pernas tremendo, mas depois me acostumei. Eu achei muito legal porque vi o mico e as colmeias de abelhas”, comentou.
Os alunos foram recepcionados pelos educadores ambientais Vinícius Giacomini e Ester Mattos, do Projeto de Educação Ambiental (Educa Bondinho), que existe desde 2015 e atende as escolas públicas e privadas. Oferecido pelo Parque Bondinho Pão de Açúcar, o programa escolar conta com a equipe de educadores do Instituto Moleque Mateiro. O projeto já atendeu mais de 11 mil alunos em 2023.
Os estudantes foram acompanhados pelos professores das escolas e do coordenador da Educação Especial de Queimados, Leonardo Pereira, que falou da importância desse momento único na vida dos estudantes: “A possibilidade de visitar um espaço turístico como o Parque Bondinho nos permite disseminar a cultura inclusiva em diferentes locais da cidade. O trabalho colaborativo entre os profissionais do CAEEQ e da Escola Luiz de Camões nos mostra que a inclusão é responsabilidade de todos nós. Ver a alegria dos nossos alunos e alunas se torna algo gratificante”, disse o educador.