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BIOECONOMIA PODE MOVIMENTAR US$ 30 TRILHÕES POR ANO ATÉ 2050, APONTA RELATÓRIO

Relatório “Financiando uma Bioeconomia Global Sustentável” destaca o papel da bioeconomia na transição para uma economia de baixo carbono

A bioeconomia está se consolidando como peça-chave na transição para uma economia de baixo carbono e tem o potencial de movimentar US$ 30 trilhões por ano até 2050, conforme aponta o relatório “Financiando uma Bioeconomia Global Sustentável”. O documento foi lançado nesta quarta-feira (11), em um evento no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, segundo o jornal O Globo.

Segundo dados do Fórum Mundial de Bioeconomia, o relatório enfatiza que “a bioeconomia já é grande e cresce rapidamente”. Atualmente, as atividades econômicas diretamente associadas a recursos naturais são estimadas em valores entre US$ 4 trilhões e US$ 5 trilhões. 

O estudo, elaborado pela NatureFinance, uma entidade sem fins lucrativos suíça, e pelo Fórum Mundial de Bioeconomia, ressalta que, “apesar das significativas lacunas e fragilidades dos dados, há evidências de que os principais motores de crescimento sejam as preocupações sobre o clima, o meio ambiente e a saúde – cada vez mais incorporadas nas preferências do mercado e no desenvolvimento de marcos regulatórios”.

A proposta do relatório partiu do governo brasileiro, visando apoiar a Iniciativa do G20 sobre Bioeconomia (GIB, na sigla em inglês). A iniciativa foi tema de três dias de reuniões esta semana, no Rio de Janeiro, que culminaram em um acordo em torno dos Princípios de Alto Nível sobre Bioeconomia. O documento, publicado na quarta-feira, foi classificado como histórico pelo Itamaraty.

Criada pelo Brasil, a GIB está inserida no contexto do desenvolvimento sustentável, uma das três prioridades do país durante sua presidência temporária do G20. As outras prioridades incluem o combate à fome e à pobreza e a reforma das instituições globais de governança.

O relatório da NatureFinance e do Fórum Mundial de Bioeconomia propõe o estabelecimento de princípios comuns para guiar o tratamento da bioeconomia no comércio global, em instrumentos financeiros e nas relações diplomáticas. Esta recomendação foi acolhida com a publicação do documento da GIB. Além disso, o estudo ressalta que “o financiamento da bioeconomia é totalmente possível, com base em uma grande variedade de instrumentos financeiros existentes”.

Por: 247

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