AVIÃO QUE CAIU NO CAZAQUISTÃO SOFREU INTERFERÊNCIA EM GPS E OSCILOU DE ALTITUDE POR MAIS DE 1 HORA, DIZ SITE DE MONITORAMENTO
Aeronave fabricada pela Embraer saiu de Baku, capital do Azerbaijão, e tinha como destino a cidade de Grózni, na Rússia.
O avião que caiu nesta quarta-feira (25) perto da cidade de Aktau, no Cazaquistão, com mais de 60 pessoas a bordo sofreu interferência no GPS e oscilou de altitude por 74 minutos, aponta o site de monitoramento Flighradar24. Veja o gráfico abaixo:
Autoridades do Cazaquistão disseram que ao menos 27 pessoas sobreviveram ao acidente, com base em informações preliminares obtidas pela agência. Passageiros feridos foram vistos saindo de uma parte da fuselagem que permaneceu intacta, conforme a agência de notícias Reuters.
De acordo com a Associated Press (AP), das 67 pessoas na aeronave, 28 sobreviveram, sendo que 22 feridos foram hospitalizados. Segundo a agência, mais de 30 pessoas morreram. Os números estão sendo atualizados conforme o trabalho de resgate avança.
Avião fabricado pela Embraer cai no Cazaquistão — Foto: Azamat Sarsenbayev/Reuters
A aeronave da Azerbaijan Airlines havia saído de Baku, capital do Azerbaijão, e tinha como destino a cidade russa de Grózni, capital da Chechênia. A companhia aérea declarou que a aeronave Embraer 190, voo J2-8243, foi forçada a realizar um pouso de emergência aproximadamente 3 km da cidade cazaque de Aktau.
Durante o trajeto, o avião foi redirecionado por conta de um nevoeiro em Grózni. A queda aconteceu em uma cidade portuária do Cazaquistão.
De acordo com a agência, um vídeo mostrou o avião pegando fogo antes de atingir o solo. O Ministério de Emergências do Cazaquistão informou em comunicado que os bombeiros controlaram o incêndio e que os sobreviventes foram levado para um hospital próximo.
As autoridades do Cazaquistão iniciaram investigações sobre possíveis causas do acidente, incluindo problemas técnicos, informou a agência de notícias Interfax da Rússia.
Avião fabricado pela Embraer cai no Cazaquistão no dia 25 de dezembro de 2024 — Foto: Azamat Sarsenbayev/Reuters