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ARMAS FURTADAS FORAM OFERECIDAS AO COMANDO VERMELHO POR ATÉ R$ 180 MIL CADA

Militares são acusados de furto em um quartel em Barueri (SP). A oferta teria sido feita ao traficante que, atualmente, comanda o Complexo de Manguinhos, na Zona Norte do do Rio

 Parte das armas furtadas do Arsenal do Exército em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, teriam sido oferecidas ao Comando Vermelho (CV), a maior facção criminosa com sede no estado do Rio de Janeiro. O grupo que furtou 21 armas na última quarta-feira (11) pediu R$ 180 mil por cada metralhadora calibre .50. A oferta teria sido feita ao traficante William de Souza Guedes, o Corolla, que, atualmente, comanda o Complexo de Manguinhos, na Zona Norte do município do Rio, e é um dos homens de confiança dos chefes do CV.

Segundo o portal G1, Corolla entrou em contato com Wilton Carlos Rabelho Quintanilha, o Abelha, apontado pela polícia como o maior chefe do CV em liberdade. Investigadores apuram se a negociação ocorreu ou se não passou de uma oferta aos integrantes da facção. As tentativas de contato aconteceram há pouco mais de um mês, após o feriado de 7 de setembro, apontaram as investigações – 320 militares foram liberados nessa terça-feira (17) e 160 continuam retidos em um quartel no município de Barueri.

A metralhadora calibre .50, que pesa em média 4,5 quilos cada, é capaz de derrubar helicópteros e aviões sem blindagem. Atinge alvos a uma distância de até 2 quilômetros, de acordo com o especialista em segurança pública Bruno Langeani, gerente do Instituto Sou da Paz. Além das 13 metralhadoras .50, oito armas de calibre 7,62 foram roubadas em Barueri.

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