AOS 87 ANOS, MORRE O EX-GOLEIRO MANGA, ÍDOLO DO BOTAFOGO
Na terça-feira (8), morreu o ex-goleiro Haílton Corrêa de Arruda, o Manga, um dos grandes ídolos da história do Botafogo. Ele, que lutava contra um câncer de próstata, tinha 87 anos e estava internado no Hospital Rio Barra.
O Glorioso informou que o velório acontecerá no Salão Nobre de General Severiano, de 8h às 10h15 desta quarta-feira, e será aberto aos torcedores. O sepultamento será às 11h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo.
“Faremos todas as homenagens a esse gigante de nossa história, que seguirá eternamente vivo em nossos corações”, afirmou o presidente do Botafogo, João Paulo de Magalhães Lins.
Manga iniciou a carreira no Sport. Posteriormente, chegou ao Botafogo, onde fez história. Ele defendeu o Glorioso entre 1959 e 1968. Ele fez parte de dois dos maiores times da história do Alvinegro, os bicampeões cariocas de 1961/1962 e 1967/1968.
Em dezembro do ano passado, o Botafogo levou o troféu da Libertadores até o ex-goleiro. Manga ficou muito feliz com a visita especial a sua casa, no Retiro dos Artistas, e celebrou a conquista inédita do clube.
“Muito contente em ver o presidente do Botafogo (Durcesio Mello) aqui na minha residência, ainda mais agora como campeão da Libertadores da América. Muito feliz de ver essa torcida do Botafogo torcendo pelo clube. Parabéns ao treinador e a toda a equipe! Um grande abraço para a torcida do Botafogo”, disse, em vídeo postado pelo clube.
Depois do Botafogo, Manga defendeu o Nacional-URU, onde foi tetracampeão nacional e conquistou, Libertadores, Copa Intercontinental e Copa Interamericana em 1971. Posteriormente, voltou ao Brasil para jogar no Internacional. Com a camisa do Colorado, faturou os Campeonatos Brasileiros de 1975 e 1976 e três Campeonatos Gaúchos (1974, 1975 e 1976).
No futebol brasileiro, ainda atuou no Operário-MS, no Coritiba e no Grêmio. Ele encerrou a carreira no Barcelona de Guayaquil, onde foi campeão equatoriano (1980 e 1981).
Manga também defendeu a seleção brasileira e foi titular na Copa do Mundo de 1966. O goleiro também era conhecido por jogar sem luva e pelos dedos tortos.
por O Dia
