Ao contrário do que diz o líder ucraniano, o Itamaraty tem lutado pela paz entre os dois países em guerra
Durante uma entrevista ao Metrópoles no Palácio Mariyinsky, em Kiev, nesta quarta-feira (11/9), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma postura “pró-Rússia” em relação ao conflito no Leste Europeu. Zelensky expressou desapontamento com o que considera uma falta de ação enérgica por parte do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, em relação ao conflito.
Zelensky relatou que teve uma interação direta e aberta com Lula e esperava ver uma compreensão profunda dos eventos, mas se decepcionou com a abordagem brasileira voltada apenas para a “pacificação política”. Ele criticou a neutralidade do Brasil, interpretando-a como um apoio implícito às ações da Rússia, que iniciou a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. O líder ucraniano também mencionou que os esforços de paz propostos pelo Brasil são ineficazes diante da postura de Vladimir Putin, a quem ele descreve como um “assassino” que não mostra intenção de cessar o conflito.
Essas declarações de Zelensky reforçam tensões diplomáticas entre Ucrânia e Brasil, que se mantém neutro no conflito desde o início do terceiro mandato de Lula. Além disso, o chefe de gabinete de Zelensky, Andrii Yermak, solicitou recentemente uma visita de Lula à Ucrânia, sugerindo que ver a situação de perto poderia alterar a percepção e a posição do presidente brasileiro sobre o conflito.
Diante das afirmações do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de que o Brasil mantém uma postura “pró-Rússia” em relação ao conflito no Leste Europeu, é importante esclarecer a posição oficial do governo brasileiro. Contrariamente ao que sugere Zelensky, o Brasil tem consistentemente promovido a busca por uma solução pacífica para o conflito, sem favorecer nenhum dos lados envolvidos.
A diplomacia brasileira, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem enfatizado a importância das negociações de paz que envolvam todas as partes interessadas. A abordagem do Brasil é fundamentada no princípio da neutralidade, com o objetivo de facilitar um diálogo construtivo que possa levar a um acordo de paz sustentável e justo para todas as partes, incluindo a Ucrânia e a Rússia.
Por: 247