Eder Rodrigues
Alguns dos meus poucos leitores buscam gentilmente “esconder” divergências das ideias desenvolvidas nesta coluna, como se elas fossem meras manifestações “opiniáticas”!
Entretanto, creio não ser pretensioso ao sustentar que não emito, aqui, “opiniões”, mas tiro conclusões de fatos e estudos científicos, que só deveriam ser “contestadas”, se e quando merecessem, nessas mesmas bases…
Por exemplo, sabemos que foi criada a cognominada “Lei Maria da Penha” para a proteção e livramento das infelizes mulheres vítimas sistemáticas da chamada “violência doméstica”.
No entanto, tal diploma legal, ou seu uso indevido, tem mais proporcionado, com ainda poucas exceções, confusões inenarráveis, nos lares brasileiros, do que servido de fator de garantia da paz familiar autêntica.
A Dr.ª Helena Rocha, advogada no Paraná, foi enfática, ao divulgar estudo que comprova serem usuários de álcool 72% dos agressores domésticos, e que 60% deles estavam desempregados!
Ora, visto isso, como evidência, dissociar os homens das mazelas sociais, reduzindo-os, na maioria das vezes, a simples monstros criminosos, não vai solucionar a pletora de tragédias dos nossos ambientes familiares!
Em três homens que defendi e cuja absolvição consegui com muito trabalho, OS TRÊS foram vítimas de armação das companheiras ou esposas, em processos com fulcro na “Lei Maria da Penha”! Coincidência?..
ederrodrigues@uol.com.br