Engenheiro Paulo de Frontin
A Justiça negou ontem pedido formulado pela defesa do prefeito afastado de Engenheiro Paulo de Frontin, José Emmanoel Rodrigues Artemenko, também conhecido como Maneko, para que fosse devolvido celulares e computadores apreendidos e manteve o afastamento de Maneko do cargo de Prefeito. A decisão foi do Desembargador Luiz Marcio Victor Alves Pereira, do Segundo Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
“Mantenho a decisão por seus próprios fundamentos” determinou o magistrado ao analisar pedido feito por Maneko para retornar a função de prefeito, da qual foi afastado na semana passada.
O afastamento de Maneko ocorreu apartir do pedido MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) durante a terceira fase da Operação Rodeio. O prefeito da cidade do centro-sul fluminense é denunciado por ilegalidades decorrentes de uma contratação fraudulenta feita através de direcionamento de licitação.
Também foram afastados o procurador-geral do município, a secretária municipal de Planejamento e Orçamento, o coordenador de Planejamento orçamentário e a agente administrativa da Secretaria Municipal de Administração.
Nessa terceira fase da operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra seis pessoas físicas e três jurídicas, nos municípios do Rio de Janeiro e Angra dos Reis.
De acordo com as investigações do MP-RJ, os acusados montaram um esquema criminoso para direcionar licitações a uma empresa de consultoria. Além dos cargos citados, outras 5 pessoas foram denunciadas, incluindo os sócios da empresa favorecida. Segundo a promotoria, os envolvidos foram denunciados por frustrar o caráter competitivo do processo licitatório, falsificação e uso de documento público falso. Eles estão proibidos de acessar as dependências do Poder Executivo Municipal.
Por- Redação