TRABALHADORES DA PETROBRÁS DEFENDEM EM ATOS PROTEÇÃO DA SOBERANIA NACIONAL E RECONSTRUÇÃO DAS RELAÇÕES TRABALHISTAS

Junto com os petroleiros estão outras categorias que unificaram a luta pela reconstrução do Estado brasileiro. Veja também algumas estatísticas da petrolífera

Trabalhadores do Sistema Petrobrás fizeram nesta terça-feira (3) mobilizações contra as privatizações e em defesa da soberania nacional. A categoria lembrou os 70 anos da empresa, que atua na indústria de óleo, gás natural e energia. Junto com os petroleiros estão estudantes, eletricitários, profissionais da educação, servidores públicos, metalúrgicos, bancários, engenheiros, urbanitários, trabalhadores dos Correios, entre outras categorias organizadas que unificaram a luta pela reconstrução do Estado brasileiro, para a retomada do desenvolvimento nacional e a redução das desigualdades sociais.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende estancar as privatizações colocadas em prática pelos governos Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2023). Por consequência, a ideia é que a empresa tenha mais atuação voltada para o mercado nacional. De acordo com o presidente da companhia, Jean Paul Prates, para o intervalo de 2024 a 2028 estão previstos cerca de US$ 78 bilhões (R$ 375 bilhões) em investimentos pela empresa, que bateu recorde na produção de petróleo do pré-sal no primeiro semestre.

O Centro do município do Rio de Janeiro foi ocupado por centenas de manifestantes que participam do Ato Nacional em Defesa das Estatais e dos Serviços Públicos, na tarde desta terça-feira, 03 de outubro, quando o povo brasileiro celebra os 70 anos da Petrobrás.

Na cidade de São Paulo (SP), os petroleiros estão realizando paralisações nas refinarias de Paulína (Replan) e de Mauá (Recap), em apoio e solidariedade aos trabalhadores do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que realizam uma greve unificada nesta terça, contra o pacote de privatizações anunciado pelo governador bolsonarista, Tarcísio de Freitas.

Em Araucária, no Paraná, os petroleiros e petroquímicos realizam ato unitário com diversas categorias e movimentos sociais, em frente à Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (FAFEN), fechada em 2020 pelo governo Bolsonaro, causando a demissão sumária de cerca de 1.000 trabalhadores, entre próprios e terceirizados. Desde então, a categoria tem se mobilizado pela reabertura da unidade.

Também no Paraná, os petroleiros se mobilizam pela reestatização da Unidade de Industrialização do Xisto, a SIX, que foi privatizada a preço de banana pela gestão anterior da Petrobrás, assim como a Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, a Refinaria Isaac Sabbá (Reman), em Manaus, e a Refinaria Clara Camarão, no Polo de Guamaré, no Rio Grande do Norte. No Rio Grande do Sul, houve também um grande ato conjunto com as centrais sindicais e os movimentos populares, em frente à Refinaria Alberto Pasqualini (R

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