Dando continuidade dos 50 anos de carreira, SIMONE, volta ao Rio de Janeiro no palco do Circo Voador em abril para a turnê nacional que começou em 2024, quando gravou o DVD,”NA ESTRADA – SIMONE 50 AO VIVO”, na casa de espetáculo Intermares Hall em João Pessoas e no teatro Guararapes em Recife no mês de agosto. No roteiro os sucessos, clássicos que ao longo dessas 5 décadas de carreira embalou o público.
Em função da pandemia a cantora passou por um longo período sem fazer show ao vivo, fazendo apenas live. Ela coloca o pé na estrada no auge dos seus 75 anos com muita vontade de “começar de Novo. “Sua trajetória artística transpassa o tempo, emocionando várias gerações. Deu outra roupagem em canções de vários compositores, tais como: Milton Nascimento, Sueli Costa, Chico Buarque, João Bosco, Gonzaguinha, Ivan Lins, Martinho da Vila, Lupicínio Rodrigues, Mauricio tapajós, Paulo Cesar Pinheiro…
SIMONE BITTENCOURT DE OLIVEIRA, baiana de salvador, criada com oito irmãos. Ouviu muitas músicas com seu pai cantor de ópera e sua mãe que tocava violão e piano. Quando foi morar em Santo André/SP, foi jogar basquete. Se formou em educação física passando a dar aulas. Ficou no banco de reservas no campeonato mundial de 1971, defendendo a seleção Brasileira. A música nunca saiu do seu convívio. Sua professora de violão Elodir Barontini levou Simone na casa do então diretor de marketing da gravadora Odeon. Simone cantou e foi convidada para fazer teste. Foi contratada e seu primeiro LP foi feito em outubro de 1972. Em 1973 e 74 participou de turnê internacional pela Europa e Estado Unidos organizado pelo compositor e produtor Herminio Bello de carvalho. Com Vinícius e toquinho participou de excursão pela Argentina, Uruguai, Chile e México. No filme Dona Flor e Seus Dois Maridos participou da trilha sonora interpretando a composição de Chico Buarque” O Que Será”. Na década de1980 com a canção “começar de novo” de Ivan Lins e Vitor Martins, foi o tema de abertura do seriado “Malu Mulher”. O início de emplacar vários sucessos que rendeu o 1º disco de ouro. Nas décadas subsequentes foram de muita ascensão. Participou de festivais de Jazz a convite do maestro Quincy Jones. Depois de 10 anos sem gravar, em 2022 gravou sob mídias digitais com a direção de Zélia Duncan, compositores nordestinos.
Nessa volta, a música popular brasileira regata uma das maiores cantoras contemporâneas.
por Amaury de Oliveira