Por unanimidade, as contas de gestão do prefeito Waguinho (Republicanos) foram rejeitadas. Principal irregularidade apontada foi a falta de repasses de recursos ao regime de previdência dos servidores do município.
O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) rejeitou, por unanimidade, as contas de gestão do prefeito Waguinho (Republicanos) referentes ao ano de 2022. A principal irregularidade identificada foi a falta de repasses de recursos ao regime de previdência dos servidores municipais.
O parecer do TCE será encaminhado para a Câmara Municipal de Belford Roxo. Se os vereadores confirmarem a rejeição, Waguinho poderá ficar inelegível por até oito anos. Não há um prazo definido para a análise das contas pela Câmara.
O julgamento havia sido interrompido em 17 de julho, quando o prefeito enviou documentos sobre um acordo de parcelamento da dívida da prefeitura com o Ministério da Previdência Social, realizado no final de junho. Na ocasião, o presidente do TCE, Márcio Pacheco, decidiu adiar a análise para que o corpo técnico do Tribunal pudesse examinar a documentação
Em seu voto, Pacheco destacou que a prática de não pagar acordos e posteriormente reparcelar as dívidas tem se tornado recorrente em Belford Roxo. “A inadimplência persistente e a repetição de reparcelamentos configuram uma rolagem de dívida, agravando o déficit atuarial”, afirmou. Waguinho deixará a prefeitura no final deste ano, e o novo prefeito eleito é Márcio Canella, do União Brasil. O g1 entrou em contato com a Prefeitura de Belford Roxo e aguarda um posicionamento.