SUSPEITO DE INCENDIAR 700 HECTARES DE FAZENDAS É PRESO EM GOIÁS

Fazendeiros da região de Caiapônia (GO) organizaram uma força-tarefa para apagar as chamas que destruíram cerca de sete fazendas

Goiânia – Um homem suspeito de provocar o incêndio que destruiu cerca de sete fazendas na região de Caiapônia, no oeste goiano, foi preso. O fogo consumiu cerca de 700 hectares.

O suspeito, que não teve a identidade revelada, foi preso nesse sábado (24/8), durante um patrulhamento policial em Bom Jardim de Goiás. Segundo os policiais, ele foi encontrado ateando fogo no pasto de uma propriedade rural na BR-158.

Uma força-tarefa organizada pelo Corpo de Bombeiros e por 50 produtores rurais chegou a ser realizada em Caiapônia para combater o fogo.

De acordo com os Bombeiros, o incêndio foi controlado e está em rescaldo, operação que se realiza após a extinção do incêndio para apagar os focos remanescentes, com previsão de terminar neste domingo (25/8).

Incêndio criminoso

De acordo com a Polícia Militar, o incêndio foi criminoso e ocorreu nas regiões das cidades de Caiapônia, Piranhas, Bom Jardim de Goiás e outras. Segundo o batalhão rural, conforme o relato de fazendeiros da região, vários animais foram queimados vivos pelo fogo.

O suspeito deve responder pelo crime previsto no artigo 250 do Código Penal Brasileiro, que fala sobre “causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física, ou ao patrimônio de outrem”. Ele foi encaminhado ao presídio de Aragarças.

Uso de aviões

O incêndio em Caiapônia começou na quinta-feira (22/8). De acordo com o fazendeiro Jean Kleiton, um dos donos de propriedade rural na região, até o uso de aviões foi usado para combater as chamas.

“Estão todos os produtores abraçando a causa, mesmo aqueles que não foram atingidos estão ajudando, porque se não ajudar pode ir até eles. Eles estão ajudando, colaborando com equipes e caminhões”, disse ele ao g1.

Na ocasião, uma equipe do Corpo de Bombeiros foi até o local para controlar as chamas e também para fazer uma varredura para verificar a existência de novos focos de incêndio na região.

Por Laura Braga – Metrópoles

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