Enquanto nos EUA o Fed deve dar início ao ciclo de redução, no Brasil a política monetária de sabotagem ao governo Lula deve frear o crescimento
Na terça-feira (17), autoridades monetárias do Brasil e dos Estados Unidos iniciaram discussões sobre suas taxas de juros, com resultados esperados para esta quarta-feira (18). Nos EUA, o Federal Reserve (FED) deve reduzir a taxa de juros pela primeira vez desde 2020, após mantê-la entre 5,00% e 5,25% para conter a inflação pós-pandemia. Esta decisão é vista como um sinal positivo para países emergentes como o Brasil, que poderiam ter mais espaço para relaxar sua política monetária.
Enquanto isso, o Banco Central (BC) brasileiro deve manter a Selic, que atualmente está em 10,5% ao ano, a segunda maior taxa de juros reais do mundo. Espera-se que o Comitê de Política Monetária (Copom) inicie um novo ciclo de alta, com um possível aumento de 0,25%. O ciclo de cortes da Selic foi interrompido em maio, e as expectativas para o IPCA, principal índice da inflação, são de alta de 4,35% em 2024.
Apesar de sinais positivos na economia, como crescimento do PIB e controle da inflação, o Banco Central continua com uma política de juros altos. A última ata do Copom, que manteve a taxa de juros elevada, trouxe um tom pessimista, contrastando com os resultados econômicos favoráveis.