O setor de bares e restaurantes no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, tem mostrado um cenário dinâmico com avanços no mercado de trabalho e variações no faturamento. Dados atualizados de maio de 2024 ajudam a entender melhor o panorama e os desafios enfrentados pelo setor.
Admissões e Desligamentos
Em maio de 2024, o setor de bares e restaurantes no Brasil registrou 86.323 admissões e 86.528 desligamentos de empregos formais. Nos últimos 12 meses, o país acumulou a criação de 64.143 novos postos de trabalho no setor. No estado do Rio de Janeiro, foram realizadas 376 novas contratações no mês de maio e, no acumulado anual, criaram-se 8.814 postos de trabalho formais.
Comparação entre Capitais
Entre as capitais, o Rio de Janeiro se destaca com 4.795 novas vagas de trabalho no setor de bares e restaurantes nos últimos 12 meses. São Paulo lidera com 6.110 vagas, seguido por Belo Horizonte (1.968), Fortaleza (1.341) e Recife (1.193).
Faturamento do Setor
O faturamento no setor de bares e restaurantes apresentou uma queda de 6,91% em março de 2024, comparado ao mês anterior. Contudo, na comparação interanual, houve um crescimento de 9,75%, superando os níveis pré-pandemia de março de 2019 em 5,31%. Na economia fluminense, como um todo, houve uma queda de menor magnitude de 1,88% na arrecadação de ICMS em março.
Criação de Vagas de Trabalho
Na economia do Brasil, foram criadas 131.811 novas vagas de trabalho em maio de 2024, enquanto o estado do Rio de Janeiro registrou 15.627 novas vagas. Esses números indicam uma recuperação gradual e um crescimento contínuo no mercado de trabalho.
Inflação e Preços
Na região metropolitana do Rio de Janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,44% em maio, ligeiramente abaixo da média nacional de 0,46%. A maior contribuição para essa elevação veio do grupo Habitação, especialmente devido à variação em energia elétrica residencial. A inflação acumulada em 12 meses para alimentação e bebidas foi de 4,20% no Rio de Janeiro, acima da média nacional de 3,57%. Itens como cereais, leguminosas e oleaginosas (20,61%), tubérculos, raízes e legumes (46,83%) e frutas (19,60%) registraram as maiores altas na região.