SERVIDORES FEDERAIS PROTESTAM EM BRASÍLIA E GREVE SE ESPALHA NA EDUCAÇÃO

Em meio à crescente greve nas universidades e institutos federais, milhares de servidores marcharam na manhã da quarta-feira (17) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em defesa da recomposição salarial e da reestruturação das carreiras. O ato foi convocado pelas entidades que representam os servidores da União, que rejeitam a proposta de reajuste zero em 2024 anunciada pelo governo.

Com o mote da mobilização “0% de reajuste não dá!”, as categorias pressionam o governo para a conclusão da negociação salarial e pela efetivação do reajuste de benefícios e demais melhorias. Além da marcha, há atividades previstas para esta semana em outras localidades.

Greve na educação federal

Segundo balanço mais recente, a mobilização entre os servidores da educação está crescendo. Professores de 21 das 69 universidades da rede federal já paralisaram as atividades. Os docentes pedem reajuste de 22%, dividido em 3 parcelas iguais de 7,06% em maio de 2024, 2025 e 2026. Já os servidores técnico-administrativos reivindicam reajuste maior, de 34%, igualmente dividido em três parcelas em 2024, 2025 e 2026. Em elo menos 30 institutos federais a categoria já está em greve há um mês.

Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), o governo ainda não apresentou resposta concreta às propostas apresentadas pelas entidades sindicais mesmo após três reuniões da Mesa Específica e Temporária da área da Educação e de um intervalo de 142 dias de intervalo entre as reuniões. E que, sem apresentar avanços concretos no processo de reestruturação, o governo apenas acenou com o mesmo percentual de reajuste oferecido aos SPFs em geral (4,5% para 2025 e 4,5% para 2026).

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