Técnicos-administrativos das quatro universidades federais do Rio fazem paralisação desde o dia 11 de março. Categoria pede reajuste salarial e reclama da defasagem no plano de carreira.
Técnicos-administrativos das quatro universidades federais do Rio de Janeiro estão em greve desde o dia 11 de março.
Os trabalhadores são os responsáveis pelas funções de administração, atendimento hospitalar, laboratórios, redes e diversas outras atividades da rotina das universidades.
No país, a greve afeta mais de 50 instituições federais de ensino superior. A categoria pede, entre outras reivindicações, reajuste salarial e reclama da defasagem no plano de carreira.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação, apesar da greve, o pagamento das bolsas, auxílios e apoio a assistência estudantil a alunos em situação de vulnerabilidade estão mantidos.
O que dizem os envolvidos
De acordo com a Universidade Federal Rural, vários setores administrativos foram fechados, mas os serviços essenciais estão garantidos.
Na página da UFRJ, na internet, um comunicado anuncia a suspensão do atendimento presencial da Biblioteca José de Alencar em adesão à greve.
A Unirio informou que as atividades essenciais como entrega de documentos serão agendadas, e que os técnicos de outros setores deverão deliberar sobre a adesão ou não ao movimento.
O Governo Federal informou que o Ministério da Gestão viabilizou um reajuste linear de 9% para todos os servidores, além do aumento de 43,6% no auxílio alimentação. E que esse foi o primeiro acordo para reajustes fechado entre o governo e servidores em 8 anos.
O Ministério da Gestão informou ainda que vem atuando dentro do possível e dos limites orçamentários para atender às demandas dos órgãos e entidades do executivo federal. E que especificamente para a carreira de técnicos-administrativos educacionais foi criado um grupo de trabalho para tratar da reestruturação do plano de carreira.