A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) alertou nesta semana para a possibilidade de as vítimas da dengue progredirem para hepatite viral ou insuficiência renal, isto no caso mais grave da doença causada pelo mosquito. Segundo o órgão, isso seria resultado de uma inflamação causada do fígado e rins em decorrência do vírus transmitido pelo Aedes aegypti.
No caso da hepatite viral, a doença que se manifesta no fígado podendo causar, segundo o Ministério da Saúde, “alterações leves, moderadas ou graves”. Entre os sinais e sintomas mais comuns estão o cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras, que acendem um sinal de alerta.
No caso dos rins, o quadro mais crítico da dengue pode levar o paciente a desenvolver a chamada “insuficiência renal”, situação em que o órgão perde suas funções básicas de filtrar impurezas presentes no sangue. Quando isso acontece, a pessoa pode ter um acúmulo excessivo de líquido no corpo devendo recorrer à hemodiálise ou medicamentos diuréticos.
Entre os principais sintomas da insuficiência renal estão a retenção de líquidos, causando inchaço nas pernas, tornozelos ou pés, além de sonolência, perda do apetite e falta de ar. Ambas as complicações resultantes do agravamento da dengue reforçam a necessidade de adotar medidas que evitem o aumento no número de casos da doença.
Para combater a dengue é preciso, primeiramente, combater o vetor da doença: o mosquito. O Aedes aegypti depende da água parada para que seu ciclo de reprodução e desenvolvimento possa acontecer, portanto, é de suma importância eliminar locais que possam servir para eventuais criadouros do inseto.