“O Brasil apoia as iniciativas promovidas por diferentes países e regiões em favor da cessação imediata de hostilidades e de uma paz negociada”, afirmou o presidente
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou durante seu discurso na 3ª Cúpula Celac-União Europeia, nesta segunda-feira (17), que a Guerra entre a Ucrânia e Rússia “é mais uma confirmação de que o Conselho de Segurança das Nações Unidas não atende aos atuais desafios à Paz e à Segurança” e que as “sanções e bloqueios sem o amparo do direito internacional servem apenas para penalizar as populações mais vulneráveis”.
“Em linha com a Carta das Nações Unidas, repudiamos veementemente o uso da força como meio de resolver disputas”, disse Lula. Ainda segundo ele, “o Brasil apoia as iniciativas promovidas por diferentes países e regiões em favor da cessação imediata de hostilidades e de uma paz negociada. Recorrer a sanções e bloqueios sem o amparo do direito internacional serve apenas para penalizar as populações mais vulneráveis”. >>> Em cúpula Celac-UE, Lula diz que acordo Mercosul-União Europeia é “prioridade”, mas critica “ameaças”
“Precisamos de paz para superar os grandes desafios que temos diante de nós e isso implica mudanças sistêmicas profundas. Dividir o mundo em blocos antagônicos seria uma insensatez”, ressaltou. Lula também defendeu a necessidade de uma “reforma” no sistema de governança global. “É inadiável reformar a governança global. Esse será um dos principais temas da presidência brasileira do G-20, no próximo ano”.
“As legítimas preocupações dos países em desenvolvimento devem ser atendidas, e precisamos estar adequadamente representados nas instâncias decisórias”, completou mais à frente.
Por 247