Samba e Carnaval

Por AMAURY OLIVEIRA.

No primeiro dia de ensaio técnico na Sapucaí, a G.R.E.S. União Parque Acari, estreante na Série Ouro, inaugura a noite. Fundada em 2018, a rápida ascensão da escola é creditada ao presidente Dudu, que combina profissionais experientes e locais. Com as cores lilás e ouro, a escola presta homenagem ao bloco afro Ilê Aiyê, fundado há 50 anos em Salvador. O carnavalesco André Tabuquine destaca aspectos espirituais e uma retrospectiva dos desfiles do bloco.

Porta-bandeira Layne Ribeiro e mestre-sala Vinícius Jesus – Reprodução

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A seguir, a G.R.E.S. Arranco, do Engenho de Dentro, fundada em 1973, com a Portela como madrinha. O enredo “Nise – Reimaginação da Loucura”, de Nicolas Gonçalves, enfatiza o trabalho humanitário da psiquiatra Nise da Silveira.

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No terceiro lugar, a G.R.E.S.E. Império da Tijuca, fundada em 1940, aborda a vida e obra da cantora Lia do Itamaracá em “Sou Lia do Itamaracá Cirandando a Vida na Beira do Mar”, com o carnavalesco Júnior Pernambucano.

Reprodução

Encerrando a noite, a G.R.E.S. Estácio de Sá, considerada a primeira escola de samba do Rio, apresenta “Chão de Devolução: Orgulho Ancestral”. Os carnavalescos Marcos Paulo e Mauro Leite abordam a contribuição dos negros escravizados e a diversidade cultural, liderados pelo presidente Edson Marinho. Os enredos proporcionam aulas de história da cultura brasileira, transformando o espetáculo em uma experiência educativa para os espectadores.

Porta-bandeira Layne Ribeiro e mestre-sala Vinícius Jesus – Reprodução

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