Serviço de segurança do estado afirmou que as atividades dos diplomatas ameaçavam a segurança do país
A Rússia revogou a credencial de seis diplomatas britânicos após acusá-los de espionagem. Segundo relatos da mídia russa, o serviço de segurança do estado FSB afirmou que as atividades dos diplomatas ameaçavam a segurança do país, como aponta reportagem da BBC. Esse anúncio surge em um contexto onde o presidente russo, Vladimir Putin, advertiu que o Ocidente poderia estar à beira de um conflito armado com a Rússia se a OTAN permitisse que a Ucrânia atacasse o território russo com mísseis de longo alcance fabricados no Ocidente.
Putin destacou que tais ações significariam “nada menos que a participação direta dos países da OTAN – Estados Unidos e países europeus – na guerra na Ucrânia.” Ele acrescentou que, nesse caso, a Rússia tomaria “decisões apropriadas” baseadas nas ameaças que seriam criadas. Enquanto isso, o primeiro-ministro do Reino Unido, Sir Keir Starmer, que está em Washington para conversas com o presidente dos EUA, Joe Biden, minimizou o alerta, enfatizando que a Ucrânia tem o direito de se defender, mas ressaltou que não busca conflito com Moscou.
As discussões sobre a permissão para que a Ucrânia utilize mísseis em território russo ocorrem em um momento de intensa diplomacia. O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, estiveram em Kiev nesta semana. No próximo domingo, Starmer seguirá para Roma, que atualmente detém a presidência rotativa do grupo dos sete países industrializados, o G7. Líderes mundiais se reunirão na Assembleia Geral da ONU em Nova York uma semana depois.
Por 247