Os shows com rodas de samba após os desfiles das escolas do Grupo Especial do carnaval do Rio – uma novidade este ano, com mais dias de apresentações e menos agremiações por dia – estrearam neste domingo (2). A roda do Cacique de Ramos se apresentou.
O palco montado na dispersão não ficou imediatamente lotado. Parte do público que veio com o “arrastão” seguindo o fim do desfile da Mangueira ficou travado por um carro alegórico atravessado por ali.
Conforme o público conseguia passar, entretanto, o espaço começou a encher. Segundo seus dirigentes, a estratégia da Liesa com os shows é fazer com que o público tenha a opção de ficar por mais tempo na Sapucaí após os desfiles evitando caos nos transportes na saída do evento e melhorando o fluxo.
Na opinião de Jeferson Tomaz e da namorada Agatha Vieira, a novidade da Liesa é ótima, principalmente pra quem mora longe e precisa esperar amanhecer para pegar algum transporte público.
“Com a mudança do esquema do carnaval pra três dias, eu acho que foi importante [ter os shows], principalmente pra quem mora longe. Por exemplo, eu moro em Niterói, e as barcas não funcionam 24 horas, elas começam às três horas da manhã. Pra mim, isso aqui é fundamental pra eu descontrair um pouco e ao mesmo tempo aguardar enquanto as barcas voltam à atividade”.
“Eu acho ótimo. Principalmente pra quem gosta de samba, a gente escuta tanto samba de enredo, mas o samba raiz mesmo é esse complemento”, completou Agatha Vieira.
Para o carioca Leonardo, a ideia de acabar os desfiles mais cedo não foi muito boa, mas ele aprovou a roda de samba no final.
“Eu achei perfeito, porque combina perfeitamente com o que o samba propõe de confraternização, de alegria, de comunidade, de união, de fraternidade. Então é perfeito a gente terminar o desfile, encontrando no final uma roda de samba que une todas as escolas de samba”.
Morador de Brasília, Cadu veio com os amigos pela primeira vez para o carnaval na Sapucaí e curtiu a novidade.
“Acaba mais cedo o desfile, mas o samba é massa. Fica mais fácil a galera curtir, todo mundo junto. E aproveitando o embalo das escolas de samba. O show, o clima, tudo 100%”
por G1