Mais de 500 mil refeições já foram servidas na unidade que é a maior do gênero na América Latina.
O Governo do Rio, que esta semana comemorou o primeiro aniversário do Restaurante do Povo Herbert de Souza, na Central do Brasil, vai inaugurar ainda esse ano mais três unidades do projeto: Nova Iguaçu, Madureira e Queimados. Elas se somarão as 12 restaurantes já em operação.
O restaurante da Central, administrado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, já serviu mais de 500 mil refeições, segundo dados divulgados esta semana. O local, que opera em parceria com o Sesc RJ, tem 600 lugares e acessibilidade para o público PCD.
A capacidade de distribuição atual do restaurante é de 3 mil refeições por dia, mas a procura é cerca de 43% do total, uma média de 1.700 pratos/dia. O almoço é preparado por nutricionistas e composto por duas opções de carne, arroz, feijão, 3 tipos de folhas, um suco e uma sobremesa, ao valor simbólico de R$ 1.
O perfil do público é variado, entre ele há trabalhadores que saem cedo de casa e não têm o almoço garantido, até idosos e pessoas com deficiência, que representam cerca de 70% do público atendido. Tanto para os idosos quanto para as PCD, o almoço é gratuito no local.
O estado do Rio insere os restaurantes populares na sua estatégia de combate a fome. Segundo o governo, os programas RJ Alimenta, Restaurante do Povo e Café do Trabalhador, juntos, oferecem 53 mil refeições por dia. Ao todo, já foram servidas de 31 milhões de refeições na atual gestão, que calcula em R$ 250 milhões seu investimento no Programa Restaurante do Povo.
Dentre as regiões que estão na prioridade para a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos está a Baixada Fluminense, onde todos os municípios possuem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo da média estadual, de 0,761. Na região, dos 13 municípios, 11 possuem equipamentos de Segurança Alimentar do Estado.