O número deixa o Rio longe de alcançar a meta da Prefeitura de chegar ao total de mil quilômetros de infraestrutura para ciclistas até 2033
Segundo levantamento da Aliança Bike, uma associação de empresários e lojistas do setor, com base em pedidos da Lei de Acesso à Informação (LAI) a todas as prefeituras das capitais do Brasil e do Distrito Federal, a cidade do Rio de Janeiro aumentou em apenas 1,9% sua malha cicloviária entre 2023 e 2024. O número deixa o Rio longe de alcançar a meta da Prefeitura de chegar ao total de mil quilômetros de infraestrutura para ciclistas até 2033.
Atualmente, o município conta com cerca de 400 km de espaços dedicados a circulação de bicicletas, patinetes e autopropelidos em geral. Porém, de acordo com o estudo da Aliança Bike, que desconsidera as faixas compartilhadas em calçadas e em vias comuns, o Rio tem apenas com 316 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas.
Os números do levantamento colocam o Rio como a 2ª capital do país que menos aumentou sua infraestrutura, ficando à frente apenas de Salvador, que cresceu 0,64% de sua malha cicloviária.
Já o número absoluto de ciclovias e ciclofaixas instaladas no Rio de Janeiro deixa a cidade como uma das quatro capitais mais equipadas. Contudo, o mesmo não acontece se a avaliação for proporcional, considerando o número de quilômetros para cada 100 mil habitantes. Nesse caso, o Rio aparece como a 6ª pior capital do país, com apenas 5,1 km de malha cicloviária para cada 100 mil habitante.