RETORNO TRIUNFAL DA FAUNA SILVESTRE: UMA VITÓRIA PARA A CONSERVAÇÃO NO RIO DE JANEIRO

Investimentos do Governo do Rio na restauração da Mata Atlântica e saneamento impulsionam o ressurgimento de animais em extinção no estado

Com a implementação de boas práticas e ações voltadas para a conservação do meio ambiente, o Governo do Estado do Rio de Janeiro tem testemunhado o retorno de animais silvestres, pássaros e espécies selvagens em perigo de extinção. A recuperação da fauna é uma realidade, resultado direto dos investimentos maciços na restauração da Mata Atlântica. O Parque dos Três Picos, por exemplo, em Nova Friburgo, na Região Serrana, é um exemplo desses esforços, onde 30 câmeras fotográficas camufladas ativadas à distância, espalhadas pelos 65 mil hectares de extensão do parque, revelaram a presença de espécies antes consideradas raras ou extintas.

 – Estamos presenciando um marco histórico na conservação ambiental do Rio de Janeiro. Nosso governo tem se empenhado incansavelmente em investir na preservação da natureza, e o retorno da fauna silvestre é um sinal de que estamos no caminho certo – enfatizou o governador Cláudio Castro.

A restauração da Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do Brasil, tem sido meta do governo estadual. O reflorestamento de áreas degradadas e a criação de corredores ecológicos têm proporcionado um ambiente propício para a recolonização dos animais. Espécies como a onça-parda e o gato-do-mato, que estavam no topo da lista e em risco de desaparecer, têm sido avistadas cada vez mais em todo o estado.

– A restauração da Mata Atlântica é essencial para a preservação da nossa biodiversidade. Estamos felizes em ver os esforços do governo se transformarem em resultados palpáveis, trazendo de volta espécies emblemáticas e proporcionando um ambiente saudável para nossa fauna – completou o vice-governador e secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha.

O Estado do Rio de Janeiro tem 39 unidades de conservação administradas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e 70 câmeras distribuídas nesses lugares. A região do Parque dos Três Picos, no complexo do Pico da Caledônia, em Friburgo, é um dos principais exemplos dos efeitos positivos dessas medidas. As armadilhas fotográficas instaladas no parque revelaram a presença de espécies como a onça-pintada, a anta, o gato-do-mato, entre outras da Mata Atlântica. Esses registros são evidências de que a conservação ambiental está alcançando resultados.

– As ações de monitoramento estão trazendo grandes resultados para o Parque Estadual dos Três Picos, uma vez que estamos presentes em cinco municípios: Cachoeiras de Macacu, Teresópolis, Nova Friburgo, Silva Jardim e Guapimirim. A gestão trabalha com dados, e isso tem mostrado que o índice de biodiversidade tem aumentado – ressaltou Alexandre Donato de Sá, gestor do Parque dos Três Picos.

Fruto de uma parceria entre o Inea e o Projeto Aventura Animal, o monitoramento da fauna, por meio de câmeras fotográficas, tem o objetivo de estudar o comportamento de espécies que habitam essa unidade de conservação.

– Aqui temos onça-parda, que é o topo da cadeia alimentar, os catetos, animais que acabam sendo alimento da onça, gato-maracajá, gato-mourisco, gato-do-mato pequeno, que está no topo da lista de ameaçados de extinção. Há dois meses, nesse exato local onde estamos, registramos a mãe e seu filhote passando aqui. Então, está tendo continuidade das espécies, que é a parte mais importante desses registros. Quando a gente consegue entender que o local da mata está sendo avistado por várias espécies, é sinal de que essa mata também está sob controle – explicou Juran Santos, fotógrafo de aventura do Parque Estadual dos Três Picos e criador do projeto Aventura Animal.

Investimento nas unidades de conservação

Iniciativa da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, o programa Florestas do Amanhã tem como meta, até 2050, aumentar a área florestal da Mata Atlântica fluminense em 10%, o que representa mais de 440 mil hectares. Outra frente de incentivo à restauração florestal no território fluminense é o projeto Conexão Mata Atlântica. Além de colaborar com a segurança alimentar, o projeto visa, por meio do reconhecimento e compensação de ações ambientais em propriedades rurais, a redução do carbono da atmosfera e a conservação da biodiversidade.

– Essas e outras ações colocam o estado em um patamar ainda mais avançado no combate ao desmatamento. Estamos trabalhando com todo vigor para tornar o Rio de Janeiro a capital verde da América Latina, preservando o território fluminense e suas áreas de conservação – afirmou o governador Cláudio Castro.

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