QUATRO DIAS APÓS TEMPORAL, BAIXADA FLUMINENSE AINDA TEM RUAS ALAGADAS

Bairro do Pilar, em Duque de Caxias, ainda tem áreas cobertas pela água. Moradora foi retirada de casa com o marido pelo neto.

Quase cinco dias após o temporal que assolou a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, áreas da Baixada Fluminense continuam alagadas, especialmente no bairro Pilar, em Duque de Caxias, onde a água persiste sem escoamento. Marilda, residente na região, descreveu o impacto devastador, acordando com a casa inundada, precisando da ajuda do neto para evacuar seu esposo, que sofre de Alzheimer. A família, atualmente envolvida na limpeza da casa ainda tomada por lama e água suja, enfrenta dificuldades, resultando na necessidade de Marilda abandonar o emprego para cuidar do marido.

A rua onde residem permanece submersa, agravando a situação financeira da família, que depende unicamente da aposentadoria.

O temporal causou a perda de pelo menos 12 vidas, enquanto os bombeiros prosseguem na busca por duas pessoas desaparecidas.

A Polícia Civil investiga se a morte de José Pedro Silva de Oliveira está vinculada às chuvas. Seu corpo foi encontrado no Rio Acari na terça-feira (16). Inicialmente relatada como afogamento pelos Bombeiros, as circunstâncias da morte ainda estão sob investigação. José Pedro foi visto pela última vez no sábado (14), saindo do trabalho em Marechal Hermes. Outro corpo, pertencente a Ricardo Augusto Carvalho da Silva, de 32 anos, desaparecido desde sábado, foi encontrado na Baía de Guanabara. Ambos os casos, não constando na lista de desaparecidos dos bombeiros, foram registrados em delegacias.

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