PSDB FAZ CONVENÇÃO PARA DEFINIR RUMOS DO PARTIDO EM SÃO PAULO

Convenção estadual será realizada neste domingo em meio à divergências sobre o apoio à reeleição de Ricardo Nunes ou ter candidatura própria na disputa pela prefeitura da capital

O PSDB de São Paulo realizará sua convenção estadual na Assembleia Legislativa neste domingo (25), após sair enfraquecido da performance nas eleições de 2022. O partido enfrenta o desafio de eleger um novo comando, buscando construir unidade em meio às divergências sobre o rumo a ser tomado na eleição da capital paulista. A convenção contará com a  presença do governador do Rio Grande do Sul e presidenciável, Eduardo Leite, e do presidente do PSDB, Marconi Perillo

O cenário atual divide o partido entre apoiar a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) ou lançar uma candidatura própria. A escolha do novo presidente do diretório estadual é essencial nesse processo, e os candidatos cogitados incluem o ex-deputado Miguel Haddad, o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, o ex-presidente Marco Vinholi e o atual presidente, Paulo Serra, prefeito de Santo André. Segundo a Folha de S. Paulo, “quem acompanha as tratativas diz que não há brigas e sim esforço de convergência”.

Embora haja esforços para alcançar consenso, a definição dos nomes-chave na executiva ainda está pendente. A decisão entre uma candidatura própria e o apoio a Ricardo Nunes é crucial, considerando as perspectivas para a eleição municipal em São Paulo.

A possibilidade de uma candidatura própria, contudo, encontra obstáculos na falta de nomes competitivos no partido. Entre os cogitados estão o ex-vereador Andrea Matarazzo, o ex-deputado Ricardo Tripoli, o ex-vereador Mario Covas Neto, o secretário Carlos Bezerra Jr. e o ex-senador José Aníbal. No entanto, parte dos tucanos, incluindo a bancada de vereadores, sinaliza apoio a Nunes, cuja gestão é uma continuação da administração de Bruno Covas.

 “Há, inclusive, uma ameaça de debandada dos 8 vereadores na capital, seja para retaliar o partido por eventualmente não apoiar Nunes seja pelo atraso e falta de planejamento da legenda para a eleição municipal, o que pode prejudicá-los”, destaca a reportagem. Alguns membros defendem a possibilidade de apoiar Nunes, desde que o partido ocupe a vice na chapa, uma posição cobiçada por outras siglas, inclusive o PL.

Após a eleição do novo comando, a primeira missão será organizar o diretório municipal da capital, que está sem liderança desde a saída do presidente Orlando Faria para apoiar a pré-campanha de Tabata Amaral (PSB).

Por Brasil 247

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