Siglas querem evitar uma divisão que favoreça candidato de oposição; hoje, União Brasil e MDB cogitam lançar candidatos em 2025
O PSD, União Brasil e MDB já discutem o lançamento de uma candidatura de consenso para a sucessão do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A disputa é apenas em 2025, mas já se desenha, nos bastidores, um racha no grupo que apoiou a reeleição do atual presidente do Congresso Nacional.
s nomes dos senadores Davi Alcolumbre (União Brasil- AP), Eduardo Braga (MDB-AM) e Renan Filho (MDB-AL) são citados como cotados para o posto.
Para evitar uma divisão, os caciques dos partidos têm discutido a possibilidade de um nome único.
Uma das hipóteses discutida, segundo relatos feitos à CNN, seria a filiação de Alcolumbre, aliado de primeira hora de Pacheco, ao MDB.
O senador já foi sondado tanto pelo MDB como pelo PSD, mas teria recusado as ofensivas. No MDB do Senado Federal, também haveria uma resistência a entrada de Alcolumbre.
O nome do senador é o favorito no PSD, pela proximidade de Pacheco com o Alcolumbre, de acordo com fontes do partido.
No partido, há a avaliação de que um apoio a Alcolumbre, por exemplo, poderia favorecer um acordo na Câmara dos Deputados em torno de um nome do PSD para o comando da Casa Legislativa.
Hoje, o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), tem a preferência do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Já o PSD cogita lançar para a disputa o líder da bancada federal, Antônio Brito (BA).
Por Tainá Falcão e Gustavo Uribe – CNN