Países apoiam uma conferência internacional de paz, com reconhecimento de Rússia e Ucrânia, além de discussão dos planos de paz
O chanceler da China, Wang Yi, destacou que o documento sobre a Guerra da Ucrânia, assinado há três semanas com Celso Amorim, está recebendo crescente apoio. Durante a reunião de chanceleres dos países do Brics em Nijni Novgorod, na Rússia, Wang informou ao ministro brasileiro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que a China e o Brasil emitiram seis entendimentos comuns sobre a questão ucraniana, sendo cada vez mais reconhecidos e aprovados por outros países, segundo a agência Xinhua.
O documento propõe uma conferência internacional de paz, com participação igualitária de todas as partes relevantes e uma discussão justa de todos os planos de paz. Além disso, enfatiza a necessidade de aumentar a assistência humanitária e rejeitar o uso de armas de destruição em massa. O presidente Lula também reiterou a defesa de negociações de paz que incluam os dois lados do conflito, em linha com o acordo assinado.
Os entendimentos comuns enfatizam a importância de evitar a escalada do conflito, prevenir uma crise humanitária e nuclear, e evitar ataques a instalações nucleares pacíficas, destacando a necessidade de evitar divisões políticas ou econômicas isoladas no mundo.