PROFESSORA XINGA ALUNOS APÓS DESENTENDIMENTO EM COLÉGIO DE CABO FRIO, DIZ DENÚNCIA

Ela os teria chamado de "fracassados" e de "merdas". Caso foi registrado nesta segunda-feira (3), no CE Professor Renato Azevedo

Nesta segunda-feira (3), uma professora do primeiro ano do ensino médio foi acusada de xingar um grupo de cinco alunos de “merdas” no Colégio Estadual Professor Renato Azevedo, em Cabo Frio. A denúncia foi dos próprios estudantes. A situação teria ocorrido após um desentendimento em relação a um projeto para a feira de ciências da instituição.

Conforme relato, inicialmente, o grupo contava com seis participantes, porém, um dos alunos decidiu sair, gerando confusão na divisão das responsabilidades do projeto. Os estudantes explicaram à professora o motivo do atraso no trabalho, ao que ela respondeu de maneira compreensiva.

Entretanto, no final da aula, a educadora teria abordado novamente os alunos para discutir o assunto, mas acabou desviando o tema para falar de sua vida pessoal. Segundo os estudantes, a mulher teria mencionado que paga uma escola de R$ 1.000,00 para seu filho para que ele não “seja um fracasso como eles”.

“Ela falou: ‘vocês não querem nada, vocês são uns merdas’”, disseram os alunos.

Ainda de acordo com a denúncia, a docente prosseguiu com os insultos, alegando que os alunos não tinham ambição e que iriam acabar “trabalhando em padarias e sendo fracassados como eles”.

Diante dos fatos, O Dia entrou em contato com a secretaria de Educação Estadual do Rio de Janeiro, que enviou a seguinte nota:

“A Secretaria de Estado de Educação informa que uma sindicância foi aberta para apurar o caso. A servidora e os alunos estão sendo ouvidos pela direção da escola e, caso seja identificado qualquer desvio de conduta profissional, as medidas previstas serão aplicadas”.

Familiares dos alunos prestaram queixa à escola, que afirmou que “as devidas providências serão tomadas”. Um boletim de ocorrência sobre o caso deve ser registrado.

A reportagem também tentou contato com a professora mencionada e a escola, contudo, não obteve retorno.

Ela os teria chamado de “fracassados” e de “merdas”. Caso foi registrado nesta segunda-feira (3), no CE Professor Renato Azevedo

Por

Ludmila Lopes (RC24h)

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