Muitos homens entraram nos vagões destinados apenas às mulheres nos horários de maior movimento, das 6h às 10h e das 17h às 20h.
No primeiro dia de operação dos vagões exclusivos para mulheres no VLT Carioca, a medida enfrentou dificuldades de implementação. Houve uma significativa entrada de homens nos vagões designados exclusivamente para mulheres durante os horários de pico, das 6h às 10h e das 17h às 20h.
Apesar da intenção de proporcionar mais conforto e segurança às passageiras, a sinalização foi considerada insuficiente, limitando-se a adesivos na parte superior dos vagões, tanto interna quanto externamente. A ausência de agentes do VLT para orientar os passageiros sobre a nova norma contribuiu para o desrespeito às regras estabelecidas.
Segundo a concessionária VLT Carioca, a medida visa garantir maior conforto e segurança às mulheres, com sinalização em tons de rosa e laranja e marcações especiais no piso das paradas e estações, indicando o local apropriado para espera. Em casos de uso indevido, uma multa de R$ 50 pode ser aplicada e a polícia pode ser chamada para intervir.
Para assegurar a implementação da medida, a concessionária afirmou que suas equipes foram treinadas para orientar os passageiros. Entretanto, na prática, a fiscalização por parte dos agentes do VLT não foi observada, o que gerou críticas quanto à eficácia da medida.
A falta de fiscalização adequada e a inadequação na sinalização no primeiro dia levantam questionamentos sobre a efetividade da medida. Passageiras relataram desconforto e frustração ao observar a presença de homens nos vagões exclusivos, o que contraria o propósito inicial da iniciativa.
A CBN entrou em contato com o VLT Carioca, responsável pela administração do transporte, questionando a ausência de agentes para informar e controlar a entrada de homens nos vagões exclusivos para mulheres, aguardando uma resposta oficial da empresa.