PREFEITURA DO RIO FAZ OPERAÇÃO PARA IMPEDIR REALIZAÇÃO DA FEIRA DE ACARI

Decreto que proíbe a famosa feira foi publicado nesta semana

A Prefeitura do Rio de Janeiro realizou, na manhã de domingo (28), uma operação para garantir a proibição da realização da famosa Feira de Acari, na zona norte da cidade. Na última terça (23), o prefeito Eduardo Paes (PSD) publicou um decreto onde afirma que a origem dos produtos vendidos no local é do crime organizado.

A feira acontece desde os anos 1970 como um ponto de comércio popular às margens da linha do trem, perto do Morro da Pedreira. Citada na letra de “W/Brasil”, sucesso de Jorge Ben Jor, e também no funk de MC Batata, o local viralizou em vídeos das redes sociais que mostram os preços — muito abaixo do comum — dos produtos vendidos no local.

Na ação deste domingo, a Secretaria de Ordem Pública (Seop) e a Guarda Municipal atuaram com 160 agentes para impedir a realização da feira e para coibir outras irregularidades, como estacionamento em locais proibidos. Já a Polícia Militar empregou policiais do 9º BPM (Rocha Miranda), 41º BPM (Irajá), Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) e do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) para garantir a segurança dos agentes municipais, “uma vez que a região sofre influência do crime organizado armado”, conforme a Prefeitura.

Segundo a prefeitura, a decisão de Paes de proibir a realização da Feira de Acari foi baseada em um relatório de inteligência produzido pela Seop que apontou a comercialização de material oriundo de roubos de cargas, contrabando e sem procedência comprovada no local, além da ocupação irregular de área pública. No documento, a administração municipal alerta para a venda ilegal de eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos, remédios, animais silvestres, alimentos sem o devido acondicionamento e roupas de lojas de departamento com pela metade do preço de constava nas etiquetas.

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