Dez vereadores pediram uma CPI para investigar possíveis fraudes na contratação de empresas para eventos na cidade.
A movimentação política em Cabo Frio permanece intensa, mesmo após o término de 2023. O ano se encerrou com uma série de denúncias contra a prefeita Magdala Furtado, abrangendo desde o abandono de moradores em sua base eleitoral até a convocação de sessão extraordinária fora das normas da Câmara Municipal. Cada passo desse jogo de interesses foi acompanhado de perto pela cidade.
Diante dessas questões, a oposição à prefeita agiu, protocolando um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar novas alegações contra Magdala. Iniciativa liderada pelo vereador Davi Souza (PDT) e assinada por outros nove membros da Câmara, a CPI visa apurar possíveis irregularidades nas contratações de empresas para eventos ocorridos nos últimos 180 dias.
Esta CPI representa uma oportunidade crucial para a oposição confrontar diretamente a prefeita sobre sua gestão municipal. Alguns vereadores apontam falta de transparência e possíveis infrações legais durante o governo de Magdala.
Josias da Swel (PL), líder da oposição, celebra a CPI como um sinal de união na Câmara, com a maioria dos vereadores da oposição participando. Ele destaca que essa iniciativa permitirá a divulgação transparente das supostas irregularidades cometidas pela prefeita, proporcionando esclarecimento à população de Cabo Frio.
É fundamental que a população esteja atenta aos desenvolvimentos no cenário político da cidade.