Seis das 10 cidades com maior custo no botijão estão na região Norte, abastecida parcialmente pela Refinaria da Amazônia, privatizada pelo governo Jair Bolsonaro
O Observatório Social do Petróleo (OSP) informou que o valor do botijão de gás em 456 municípios do Brasil, na semana de 12 a 18 de novembro, variou de R$ 114 a R$ 152. O OSP divulgou os números na última quarta-feira (22) com base em dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Seis das 10 cidades com maior custo no botijão estão na região Norte, que é abastecida parcialmente pela Refinaria da Amazônia, privatizada há quase um ano pelo governo Jair Bolsonaro (PL).
Na cidade de Tefé, no Amazonas, o botijão chegou a superar em quase 34% o recorde histórico, sendo vendido a R$ 152 (13 quilos do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).
Entre os municípios com os maiores preços, três são do estado do Rio de Janeiro e três de São Paulo. No Rio, Macaé cobra R$ 123 pelo botijão e é o município com o preço mais caro do Estado. Em seguida ficaram Itaguaí (R$ 121) e Angra dos Reis (R$ 114,84). Em São Paulo, o maior custo do gás de cozinha foi verificado em Marília (R$ 114,44), seguido por Itapeva (R$ 114,16) e Guarujá (R$ 114,09).