POLÍCIA CIVIL EVITA ATAQUE EM SHOW NA PRAIA DE COPACABANA

A Polícia Civil, em conjunto com o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), desarticulou um grupo que planejava um ataque durante o show da Lady Gaga, que aconteceu no sábado (03/05), na Praia de Copacabana, no Rio. Eles iriam cometer um atentado com explosivos para atingir o público LGBTQIA+.

Durante a “Operação Fake Monster”, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão. Um adolescente, de 17 anos, foi apreendido e um homem foi preso em flagrante. Ambos são apontados pela investigação como líderes de uma célula que disseminava ódio pela internet.

A ação foi realizada pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) e pela 19ª DP (Tijuca), com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), e teve início a partir de informações sobre um possível ataque. O plano era tratado como um “desafio coletivo”, com o objetivo de obter notoriedade nas redes sociais.

Em menos de uma semana de investigações, oito integrantes de um dos grupo foram identificados, o que acarretou na ação deste sábado, nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói e Duque de Caxias, no Rio; Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista, em São Paulo; São Sebastião do Caí e Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul; e Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso.

– A Polícia Civil agiu de forma silenciosa e sem criar pânico. É o tipo de informação que a Polícia não pode desprezar. Nesse sentido, atuamos cirurgicamente para que o crime não acontecesse. Toda vez que a Polícia Civil tiver conhecimento da iminência de um ataque, nós iremos agir -, explicou o delegado Felipe Curi, secretário de Estado de Polícia Civil.

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